Comunicação

13 de September de 2017 | 10:00

Representantes do Sintego participam de Coletivos da CNTE em Brasília

Piso, Jornada e Carreira: condições fundamentais para a garantia da qualidade da educação. Este foi o tema da oficina que abriu o Coletivo de Assuntos Municipais em Brasília- DF, dias 11 e 12 de setembro. O encontro promovido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação/CNTE, contou com a participação de representantes de 20 municípios, entre eles secretários e diretores do Sintego. A iniciativa dá início às reuniões de nove coletivos da instituição.

Durante o evento foi realizado também a oficina de aprofundamento voltado ao financiamento nacional da educação. O debate situou os participantes acerca das diretrizes do piso salarial e plano de carreira defendidas pela Confederação e os desafios que os trabalhadores enfrentam, dentre elas a desvalorização dos profissionais, a terceirização da mão de obra, a reforma trabalhista e o plano de demissão voluntária. O objetivo da formação é instrumentalizar as Lideranças Sindicais Municipais, com ferramentas e metodologias capazes de fornecerem elementos para intervir de forma segura junto ao poder público local, na implantação no piso salarial aos profissionais da educação, tendo como referência a legislação educacional atual e as defesas históricas da CNTE sobre Plano de Carreira (Piso Formação e Jornada).

Nesse sentido, Lopes, que tem atuação de referência na metodologia de acompanhamento do orçamento da educação no estado do Mato Grosso, enfatiza que “Precisamos sair da cegueira situacional de considerar que o financiamento é só o Fundeb, que deixa de fora outros 30% das receitas. Precisamos, ainda, conhecer, em detalhe, os critérios de uso dos recursos e não incluirmos despesas que não correspondem à educação nas escolas”.

Na visão dele, os cuidados passam pela checagem se os 25% da arrecadação destinados à manutenção e desenvolvimento de ensino estão sendo investidos e pela atenção à disponibilidade de receitas, à folha de pagamento e à avaliação para o desempenho profissional.

Além de discutir a conjuntura política do país, as reformas propostas pelo governo Temer e os direitos dos trabalhadores em Educação. O evento também discutiu:

  • Conjuntura e Impacto das Reformas para os Aposentados;
  • Apresentação de Pesquisa Sobre Saúde do Trabalhador;
  • Projeto Escola Sem Racismo;
  • Projeto Encontro de Fronteiras;
  • Planejamento Anual da Secretaria de Combate ao Racismo: No Coletivo Antirracismo Dalvani Lelis, foi discutido as políticas de combate ao racismo na atual conjuntura; as campanhas permanentes de combate ao Racismo; a agenda nacional, com realização de encontros regionais, nacionais e as atividades específicas de cada entidade; Marcha das Mulheres 2015; e relatos de experiências dos Cursos ERER;
  • Projeto de Lei que Cria a profissão e o Conselho Nacional e Pedagogos;
  • Eleição de Coordenador;
  • Reunião do Coletivo LGBT;
  • No Coletivo de Mulheres: foi discutida a participação na Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que acontece ainda este ano e o II Encontro de Formação;
  • Reunião Coletivo de Saúde do Trabalhador: O Coletivo Saúde do(a) Trabalhador(a) analisou a visão das centrais sindicais sobre Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora e elaborou sugestões de pauta para as campanhas salariais;
  • Já o coletivo de Funcionários tratou das estratégias para garantir o preenchimento das vagas do Profuncionário, além de iniciar o debate sobre diretrizes de carreira e a regulamentação do Piso Salarial Profissional Nacional,

Durante o ano, os demais coletivos – LGBT, DSR/Aids, Aposentados, Juventude, formação, além do Departamento de Especialistas, vão se reunir para analisar os trabalhos desenvolvidos e replanejar novas ações.




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