Com o objetivo de pressionar o Governo Municipal e acompanhar na Câmara Municipal de Goiânia na votação da Reforma do Instituto de Previdência do Servidor Municipal (IPSM), PLC 31/2018, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (SINTEGO) está convocando uma Greve Geral, por período determinado, da Rede Municipal de Educação de Goiânia que está agendada para amanhã (15) ás 8 horas da manhã na Câmara Municipal de Goiânia. Havendo continuação da tramitação do PLC, as mobilização de Greve continuam.
Essa greve está sendo convocada juntamente com demais entidades representativas dos servidores municipais, que compõem o Fórum dos Servidores Municipais de Goiânia, de forma que os/as trabalhadores/as de todas as categorias do município de Goiânia estarão em paralisação para acompanhar o andamento do PLC 31/2018 na Câmara Municipal.
Desde que a Prefeitura reencaminhou o Projeto de Reforma do IPSM, o SINTEGO e as entidades que compõem o Fórum dos Servidores Municipais de Goiânia se mantêm vigilantes para que ela não prejudique o trabalhador. Por isso, o Conselho Municipal de Assistência Previdenciária (CMAP), composto também pelas entidades representativas dos servidores, analisaram ponto a ponto do PLC 31/2018, que está na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal de Goiânia e apresentaram um parecer e um conjunto de emendas, aprovadas na última Assembleia unificada, no dia 7 de agosto, para serem acatadas no PLC como condição para sua aprovação.
"Esta Greve tem o objetivo de pressionar a Prefeitura de Goiânia para atender a pauta dos servidores municipais, para que pague a Data-base (2017-2018), e o Piso dos professores. Tem também o objetivo de impedir que o Projeto de Lei que reforma o IPSM seja aprovado sem as emendas propostas pelo CMAP. Visto que, essas emendas tornam o projeto mais razoável." afirma a presidenta do SINTEGO, Bia de Lima.
Outra reivindicação dos servidores é que a Prefeitura de Goiânia apresente na Câmara Municipal de Goiânia, o Projeto de Lei de reajuste dos servidores municipais, contendo os reajustes da Data-base dos Administrativos (2017-2018) e do Piso dos Professores, respeitando os direitos previstos em lei. Para a presidenta do SINTEGO, Bia de Lima, a mobilização dos servidores municipais, para essa greve é de fundamental importância para garantia de direitos dos trabalhadores do município.
"Nós temos duas preocupações. A primeira é para agora, que possam ser realizados os pagamentos os reajustes dos servidores, com o pagamento da Data-base e do Piso dos Professores. A segunda é com o nosso futuro, queremos segurança aos servidores, que o IPSM mantenha condições de garantir aposentarias e pensões," afirmou a presidenta.
