Comunicação

17 de January de 2019 | 18:09

Sintego participará de comissão de reordenamento de rede

 

 

Membros da diretoria do Sintego participaram na manhã desta quinta-feira (17) da primeira audiência de 2019 com a secretária de educação, Fátima Gavioli, na sede da Seduce, em Goiânia. Na ocasião, foram tratadas pautas específicas da categoria, como a aplicação dos recursos da Educação, a criação de um Fundo Estadual da Educação, a convocação de concursados, a municipalização das séries iniciais de 1° ao 5° ano e a necessidade de se pagar o piso para todos/as os/as professores/as, incluindo os/as temporários/as.

 

Durante a reunião ficou decidido que o Sintego participará da comissão que discutirá o reordenamento de rede, que, segundo a presidenta do sindicato, Bia de Lima, se faz necessário do ponto de vista racional, financeiro e do respeito com a comunidade escolar.

 

“Queremos participar da discussão do reordenamento de rede, essa questão deve ser acompanhada de perto. Precisamos saber quais são os critérios utilizados. Que seja discutido individualmente cada situação, para que sejam planejadas de uma forma melhor, para as pessoas não serem pegas de surpresa”, afirmou Bia.

 

O Sintego reforçou com a secretária a necessidade da realização de concurso público para professores/as e administrativos/as em Goiás. "A realização de concurso público é fundamental para o desenvolvimento da Educação no estado. O déficit de profissionais na rede chega a 22 mil. Estamos com a carreira desfalcada, precisamos de mais profissionais efetivos na rede estadual", disse Bia de Lima, que gostou do posicionamento da secretária. Segundo a presidente do Sintego, a professora Fátima Gavioli se apresentou favorável e buscando condições, pois não há concurso públicos para cargos administrativos na Educação há mais de 20 anos. Já para professores/as, são mais de nove anos sem certame.

 

Outra questão apresentada à Fátima Gavioli foi o vencimento dos administrativos/as abaixo do salário mínimo. A presidenta do Sintego expôs a difícil situação desses profissionais que tiveram todos os benefícios inclusos no vencimento inicial. A secretária demonstrou interesse em resolver esta situação injusta.

 

Durante a audiência, a secretária Fátima Gavioli falou sobre a transferência da sede da Seduce do prédio atual, para o prédio do Instituto de Educação de Goiás, o IEG. Segundo ela, com essa medida, haverá uma economia de aproximadamente R$ 500 mil, verba que deve ser revertida para garantia do auxílio-alimentação.

 

“Nós queremos a garantia dos nossos direitos, o pagamento do piso salarial, o auxílio-alimentação, o reajuste dos/as administrativos/as, as progressões, então se vai gerar economia, nós não temos nenhum motivo para sermos contra a transferência para o IEG. Creio que o IEG poderá servir ao propósito de ser a sede da Educação”, disse Bia de Lima.  

 

De acordo com a secretária, todo o dinheiro poupado com o aluguel do prédio da Seduce e de outras demandas, será investido na valorização dos profissionais da Educação, inclusiva para pagar o auxílio-alimentação. Gavioli afirmou ainda que a folha de pagamento do mês de janeiro já está pronta e pode começar a ser paga amanhã (18), ou no início da semana que vem. Segundo a secretária, os pagamentos serão efetuados dentro do mês trabalhado.

 

Bia de Lima entende ser importante esta posição, porém não abre mão do pagamento de dezembro imediatamente, pois algumas pessoas não receberam o 13° salário. No entanto, esta negociação será realizada como governador.

 

Uma nova audiência para aprofundar outros pontos da pauta deve ser marcada em breve.

 

 

 

 




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