A presidenta do SINTEGO, professora Bia de Lima, participou nesta segunda-feira (18), a convite do vereador e professor Paulo Alves, de uma audiência pública sobre a Reforma da Previdência, no Salão Paroquial São Paulo da Cruz, na Igreja Matriz do município de Iporá.
Também participaram do debate o deputado federal Rubens Otoni, que tem sido um grande defensor dos trabalhadores de Goiás, o presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais na Agricultura Familiar do Estado de Goiás (Fetaeg), Alair Luiz, que falaram dos prejuízos da Reforma para os/as trabalhadores/as rurais.
Na ocasião, os três debatedores falaram sobre os riscos da proposta da Reforma da Previdência, que, ao invés de acabar com privilégios, quer acabar com a previdência social de regime solidário, para criar uma capitalização individual, que favorecerá os bancos em prejuízo aos/as trabalhadores/as.
“Essa proposta é um ataque a categoria da Educação, formada majoritariamente por mulheres. Ela representa um grande prejuízo, principalmente, contra as professoras, que terão de trabalhar por mais dez anos para conseguirem se aposentar e, no mínimo, até os 60 anos, com 40 anos de contribuição se quiserem aposentadoria integral. Isso chega a ser criminoso! A aposentadoria é um direito de todos/as os/as contribuintes conforme está na Constituição Federal, por isso eles querem tirar do texto da CF”, afirma a presidenta do SINTEGO, Bia de Lima.
É necessário ressaltar ainda que a aposentadoria no valor equivalente a 100% da média, só será alcançada com 40 anos de contribuição, independentemente do sexo, o que é mais um absurdo, que chega a maldade!
Todos/as os/as presentes na audiência chamaram para a unidade da classe trabalhadora, em prol de garantia dos direitos trabalhistas e, para não deixar este governo que enganou o povo, acabar com seu direito de aposentaria.
Com diversos seguimentos, foi grande a participação da sociedade de Iporá no debate. A sociedade se mobiliza para dizer NÃO a essa Reforma da Previdência! Vamos agora cobrar de cada deputado federal uma posição contrária frente a retirada do direto de aposentaria! O povo não quer morrer trabalhando!
