Comunicação

29 de July de 2020 | 17:10

Esclarecimentos sobre o retorno das atividades nas unidades escolares

Circula desde o final da semana passada, um documento da Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc), sem assinatura, que foi encaminhado às unidades escolares (UE) com orientações gerais para o retorno das atividades presenciais dos/as profissionais da Educação, em meio ao pico da pandemia de Covid-19 no Estado.

O SINTEGO obteve informações de que o documento que determinou a volta dos/as funcionários/as administrativos/as na última segunda-feira (27), a continuação do teletrabalho e do REANP para os/as professores/as, foi enviado por um sistema interno da Seduc para as escolas. Por isso, o SINTEGO vem por meio desta esclarecer:

- de acordo com a nota técnica da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES/GO) e com a nova Resolução do Conselho Estadual de Educação de Goiás (CEE/GO), as aulas presenciais seguem suspensas até o dia 31 de agosto. Novas discussões ocorrerão ao longo do próximo mês, para que sejam analisadas as possibilidades de retorno;

- O SINTEGO só defende a volta as aulas presenciais em condições seguras e confiáveis para todos/as, profissionais da Educação, alunos/as e familiares, ou seja, quando houver uma vacina disponível para toda a sociedade;

- com a convocação arbitrária dos/as profissionais para o retorno às Unidades Escolares, o SINTEGO dialoga com a secretária de Educação Fátima Gavioli para que haja um revezamento dos/as trabalhadores/as nas unidades escolares, já que as atividades não foram normalizadas. Assim, não haverá aglomeração de pessoas, garantindo as medidas de distanciamento e prevenção da Covid-19. A Seduc já adiantou que as escolas estarão abertas nos períodos matutino e vespertino e, fechada no noturno, funcionando administrativamente. Discutimos para que o revezamento seja colocado em prática o mais rápido possível;

- os/as profissionais do grupo de risco seguem realizando as atividades remotamente, com envio de relatórios de 15 em 15 dias;

- a responsabilidade pela incolumidade física e mental dos/as funcionários/as na realização de atividades dentro das dependências escolares é integralmente do empregador, no caso, o Estado.

O SINTEGO segue trabalhando incansavelmente na defesa dos/as trabalhadores/as da Educação,inclusive para manter o pagamento do auxílio-alimentação, benefício importante e indispensável para muitos/as trabalhadores/as da categoria que, por falta de ação e compreensão do Governo Estadual, estão sem qualquer reajuste há dois anos.

Sabemos que a situação em Goiás está crítica, o Estado apresenta aumento diário de casos e mortes, mas com o objetivo de garantir direitos aos/as profissionais, pedimos que se cuidem e tomem todo o cuidado no trabalho presencial ou em casa!

#SINTEGONALUTA




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