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23 de September de 2015 | 15:31

Sintego se mobiliza para discutir Base Nacional Comum Curricular

A partir do próximo dia 25, até 15 de dezembro de 2015, estará aberto o prazo para envio de propostas para a elaboração da Base Nacional Comum Curricular. O envio pode ser de forma individual; por meio das redes, que sistematizam discussões e propostas de professores, comunidade e demais profissionais da educação; e a partir de organizações como instituições de educação superior e grupos da sociedade civil. O documento de referência foi lançado no último dia 16, pelo ministro Renato Janine Ribeiro.

O Sintego discutirá, em reunião da direção estadual, no sábado (26), as estratégias para discutir com a categoria em todo o Estado e contribuir com as propostas de Goiás a serem enviadas ao Ministério da Educação.

A Base Comum atende aos preceitos das estratégias 2.1 e 3.2 do Plano Nacional de Educação, que preveem que o MEC, em articulação e colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, encaminhe ao Conselho Nacional de Educação, precedida de consulta pública nacional, até o final do segundo ano de vigência do Plano Decenal, proposta de direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para os estudantes do ensino fundamental e médio.

“A Base Nacional Comum Curricular é uma oportunidade para construirmos a educação que desejamos para as próximas gerações, gratuita e de qualidade social para todos, que é o que sempre defendemos e é muito importante que todos os trabalhadores da educação de Goiás participem das discussões e apresentem propostas”, afirma Bia de Lima, presidenta do Sintego.

“A Base Nacional Comum é a base sobre a qual podemos construir uma mudança significativa na educação”, disse o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, durante a apresentação do documento de referência para discussão da base nacional curricular da educação básica, nesta quarta-feira, 16. O documento, disponível para consulta pública, apresenta os conteúdos para as áreas de linguagem, matemática, ciências da natureza e ciências humanas em cada etapa escolar do estudante.

Para o ministro, a consulta pública é um importante instrumento de participação democrática, que permitirá à sociedade brasileira contribuir para a construção dos currículos dos ensinos fundamental e médio. “É um documento de discussão, e é muito importante que cada componente curricular seja amplamente discutido por todos que trabalham com esses componentes, sejam professores, pesquisadores, mas também por todos os membros da sociedade”, disse Janine Ribeiro.