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22 de September de 2016 | 14:59

Sintego participa do Dia Nacional de Paralisação e convoca Assembleia Geral para 5 de outubro

Professores, administrativos e temporários tomaram as ruas de Goiânia nesta quinta-feira, 22/09, no Dia Nacional de Paralisação.  Os educadores se juntaram a outras categorias de servidores públicos e pararam a capital atendendo a convocação do Sintego, da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação).

Os servidores públicos se concentraram em frente à Assembléia Legislativa e depois seguiram em passeata rumo à Praça Cívica e pelas principais avenidas do centro, para protestar contra os projetos do governo golpista de Michel Temer como a PEC 241, que congela o Piso dos professores e investimento em Educação por 20 anos, o PLP 257 que rasga a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) acabando com o FGTS, direito de Férias, Licença-Maternidade, limita Planos de Carreira e aumenta a jornada de trabalho de 8 horas para 12 horas diárias. Somam-se a estes projetos nefastos outras propostas do governo golpista que acabam com a aposentadoria especial dos professores e mexem na aposentadoria do trabalhador passando a idade mínima de 65 para 70 anos. No caso dos professores o prejuízo é ainda maior: o governo quer acabar com a aposentadoria especial de 25 anos, com idade mínima de 65 anos.

A presidenta do Sintego, Bia de Lima, lembra que os trabalhadores em educação também foram às ruas em defesa do Piso da Rede Estadual de Educação; da Data-Base dos Administrativos e contra as OS na Educação. “Esta é uma paralisação nacional que prepara para um grande movimento por uma greve geral nacional. Diante dos desmandos dos governos estadual e federal, os trabalhadores vão às ruas defender os seus direitos”, frisa.

Assembleia Geral

Bia de Lima salienta que no dia 05 de outubro será realizada Assembleia Geral da categoria com indicativo para uma greve por tempo indeterminado. “O governo do Estado não cumpre a Lei do Piso, não paga há dois anos a Data-Base dos administrativos e congelou, desde 2011, os salários dos contratos temporários. Estamos dialogando, mas não podemos admitir mais calotes no Piso e nos reajustes dos administrativos e dos temporários, que estão sujeitos a vencimentos menores que o salário mínimo”, denuncia.

Além do desrespeito aos direitos dos trabalhadores, Bia ressalta que as OS já estão sob suspeita pela Polícia Federal que na Operação Decantação apurou desvios de recursos da Saneago para o pagamento para estas empresas. Ela defende uma grande mobilização em Anápolis, contra a implantação das OS na rede pública estadual em 19 escolas daquela regional e convoca os trabalhadores da Educação para somar forças contra as ilegalidades cometidas pelo governo do Estado. “Se o governo não cumprir o que determina a lei, não resta outro caminho senão a greve”, reage.

Administrativos

Bia fez uma convocação aos servidores administrativos para uma grande reunião nesta sexta-feira, às 8 horas na sede do Sintego.  O objetivo é formar uma comissão para seguir rumo à Seduce para provocar uma reunião com a secretária de Educação para cobrar a pauta de reivindicações da categoria.

 

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