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23 de September de 2016 | 13:27

Servidores administrativos vão à Seduce buscar resposta para suas reivindicações

Após reunião na sede do Sintego, um grupo de 250 servidores administrativos da Educação se dirigiu até a Seduce para cobrar o cumprimento da pauta de reivindicação, há muito tempo em discussão no âmbito do governo. Ao chegarem à secretaria, os portões estavam trancados, com ordem de não deixar ninguém entrar, mas com a forte pressão dos trabalhadores, uma comissão foi liberada para conversar com a superintendente de Programas Educacionais, Solange Andrade de Oliveira, e o superintendente Executivo da Seduce, Ivo Vilela.

Os trabalhadores cobram o pagamento da data-base de 2015 (que a justiça, inclusive, já mandou pagar) e de 2016; concurso público; regularização no repasse do vale-transporte; a incorporação de direitos ao salário; a reformulação do Plano de Carreira; a modulação, etc.

Com eles, alguns pontos tiveram resposta imediata. Sobre o Plano de Carreira, já está marcada para a quarta-feira (28) a primeira reunião da Comissão que vai discutir as alterações. Com relação ao sit pass, Bia voltou a cobrar que o pagamento seja pago junto com o salário e que seja estendido para as cidades onde o trabalhador precisa se deslocar de ônibus para chegar à escola. Ficou acertado que o Sintego fará um levantamento sobre as cidades que contam com transporte urbano e as empresas que prestam o serviço para fazer convênio com o Estado, ou então colocar na folha de pagamento.

Outra questão discutida foi a ameaça de corte de pontos dos funcionários que participaram da reunião e foram até a Seduce. Solange Andrade já enviou mensagem aos diretores orientando que o ponto não será cortado.

Os outros pontos da pauta serão discutidos em audiência com a secretária Raquel Teixeira na próxima quarta-feira.

Ações Judiciais

Durante a reunião específica com os administrativos, promovida na manhã desta sexta-feira (23), na sede do Sintego, o advogado Carlos Eduardo Ramos Jubé informou sobre duas ações judiciais propostas pelo sindicato para proteger os direitos dos administrativos à data-base de 2015.