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20 de October de 2016 | 16:55

Jornal denuncia: OS em Goiás é escola com partido

Matéria veiculada no jornal Folha Z mostra que a Seduce quer implantar em Goiás o projeto “Escola com Partido”, através da contratação de uma OS (Organização Social) cujo dono é filiado ao PSDB, partido da secretária Raquel Teixeira e do governador Marconi Perillo.

De acordo com a matéria, que circulou na quarta-feira (19/10), no site do Folha Z, a OS “Grupo Tático de Resgate (GTR) é de propriedade de José Roldão Gonçalves Barbosa, que é filiado ao PSDB.

Segundo o Folha Z. “o peessdebista José Roldão Gonçalves Barbosa preside a Associação Grupo Tático de Resgate (GTR) e, segundo o site da organização, na aba “Nosso Presidente”, possui graduação em Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (1986) e é presidente da Federação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas de Goiás (Femigo)”.

A reportagem observa que a filiação partidária entra em conflito com um dos itens do Edital de chamamento das OSs, que determina que os membros da comissão não podem ter nenhum tipo de vínculo com as organizações escolhidas: “Os membros da Comissão de Seleção, além de não remunerados, não poderão possuir qualquer vínculo com os proponentes (parceiros privados) participantes da seleção”.

O projeto “Escola sem partido” foi proposto pelo deputado tucano   Izalci (PSDB/DF), que  apresentou na Câmara Federal, em 23 de março de 2015, o Projeto de Lei nº 867/2015, que inclui entre as diretrizes e bases da educação nacional o "Programa Escola sem Partido".  Na verdade trata-se de uma falácia, ao invés de uma “escola sem partido”, o que os parlamentares conservadores querem é eliminar das escolas a possibilidade de uma educação libertadora, que amplie a capacidade de discernimento de alunos e professores sobre os reais problemas de nosso país.

Se a lei for aprovada pelo Parlamento brasileiro, a doutrinação política e ideológica em sala de aula e a usurpação do direito dos pais a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções estarão com os dias contados.

Em Goiás, ao invés de enviar um projeto de lei para Assembleia Legislativa, o governo do Estado está querendo criar uma “Escola com Partido”, através das OS. Isso o Sintego, os professores, alunos e pais de alunos não vão deixar acontecer.

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