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17 de January de 2017 | 18:02

Sintego se reúne com secretária Estadual de Educação para cobrar pauta de reivindicações

A direção do Sintego esteve reunida na manhã desta terça-feira (17), com a secretária Estadual de Educação, Raquel Teixeira, para tratar da pauta de reivindicações da categoria. Entre os pontos abordados na pauta estavam: pagamento do Piso, Data-base dos administrativos, concurso público, fechamento das subsecretarias, contratos temporários, pagamento do vale transporte, diminuição de carga-horária.

De acordo com a presidenta do Sintego, Bia de Lima, é imprescindível que seja dada uma resposta à categoria sobre os problemas que os trabalhadores vêm enfrentando. Bia cobrou agilidade porque, segundo ela, são pautas antigas e que ainda não foram solucionadas por parte do Governo. 

“Precisamos avançar nestas questões, porque não dá para entrar mais um ano protelando estes problemas. A questão do Piso dos professores é uma luta do sindicato que se arrasta por anos. O Sintego tem feito sua parte em cobrar e buscar uma solução para este impasse, no entanto o Governo do Estado sempre procura uma forma de não acatar, até mesmo, quando se trata de decisão judicial”, afirmou.

No que diz respeito ao pagamento do Piso de 2016 aos professores PIII e PIV, ao pagamento do Piso de 2017, ao pagamento da Data-base de 2015 e 2016, Raquel Teixeira disse que a resolução desses problemas não depende dela, mas da decisão do governador. Diante desse cenário, o Sintego solicitou à Raquel Teixeira que agende audiência entre o governador, o Sintego e a secretária. Como a secretária sempre alega que essas questões são de responsabilidade da secretaria da Fazenda, o Sintego também solicitou audiência com o secretário da Fazenda, José Fernando Navarrete, na busca de soluções para o impasse. Ficou definido que a secretária de Educação irá agendar reunião para a próxima semana com o Sintego e o secretário da Fazenda.

Sobre o fechamento das subsecretarias, Raquel afirmou que a ordem é “modernizar o sistema de logística e comunicação”, e com isso possibilitar economia de viagens, estrutura física, diárias e deslocamento de pessoal. 

“Vamos intensificar a comunicação via vídeo conferência, digitalizar documentos, tudo que for necessário para diminuir este deslocamento dos funcionários será feito. Não vejo necessidade de um diretor de escola ter que se deslocar para pedir a aposentadoria de um servidor. Tudo isso será feito de forma digital, e esperamos que até o início do ano letivo já tenhamos implementado esse projeto”, afirmou. O Sintego questionou se todo esse aparato já estava pronto para atender as demandas, e a secretária respondeu que está em processo de licitação.

Para a vice-presidenta do Sintego, Iêda Leal, “essa lógica de mudanças drásticas só desestabilizam os trabalhadores, pois são motivados pela própria SEDUCE para fazerem cursos, avaliações, organizarem para gerir uma subsecretaria e, de repente, tudo muda. Isso não é bom nem para o trabalhador, nem para a comunidade escolar”, afirma.