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16 de February de 2017 | 17:29

Sintego defende na CNTE paralisação geral no dia 15 de março

A direção do Sintego participou de Encontro do Conselho Nacional de Entidades – CNE, convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). A plenária foi realizada em Brasília e reuniu sindicalistas de todas as regiões do país. Este é o segundo encontro realizado, e ele vai se estender até sexta-feira (18/02).

Estiveram presentes no encontro a presidenta do Sintego, Bia de Lima, a vice-presidente do Sintego, da CUT-GO e secretária de Combate ao Racismo da CNTE, Iêda Leal, a Tesoureira-Geral do Sintego, Inguilêza Pires e Omar Roni, Secretário de Organização do Interior.

Bia de Lima diz que o momento é de união de todas as categorias. Ela avalia que os trabalhadores em Educação devem buscar a unidade com outros segmentos contra a ofensiva dos governos federal, estaduais e municipais que tramam a retirada de direitos dos educadores. “Precisamos estar todos unidos contra a Reforma da Previdência do governo golpista de Michel Temer e contra o Pacote de Maldades do governo de Marconi Perillo em Goiás que acaba com a carreira dos trabalhadores em Educação que estão há dois anos sem o Piso e dois anos sem a Data-base dos administrativos. Por isto temos que mostrar força nesta paralisação geral no dia 15 de março”, desabafa.

Iêda Leal frisa que “a Reforma da Previdência é machista, pois aumenta o tempo de contribuição das mulheres, que tem dupla jornada de trabalho, e o que é pior, quer acabar com a aposentadoria especial e fazer com que professores que estão com 20 anos de contribuição tenham que trabalhar mais 29 anos para aposentar. Um absurdo. Temos que ir para rua no dia 15 e protestar contra estes desmandos”, critica.

O atual presidente da Confederação, Heleno Araújo Filho, diz que a greve geral organizada e divulgada para o dia 15 de março pela CNTE contabiliza que todas as Regiões do Brasil estarão unidas nessa resistência. “E hoje vai aumentar com essa atividade do Conselho. Teremos um 15 de março bem movimentado em todo o país e vamos, com certeza, barrar essa Reforma da Previdência, essa reforma trabalhista que, de forma absurda, retira direitos básicos da classe trabalhadora e da nossa categoria”, ressalta Heleno.

Para Carmen Foro, vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a unidade dos trabalhadores é fundamental para a garantia de direitos. “É importante a gente entender que, nesse momento, a luta de classes é necessária, mesmo que a classe trabalhadora seja extremamente diversa. Nós precisamos atingir a todos os trabalhadores para que percebam que o que está acontecendo nesse momento é muito grave para o futuro de nossas vidas. O que está acontecendo nesse momento é retirada de direitos, e que nós precisamos lutar muito”, ressalta Carmen.

O palestrante Nivaldo Santana, vice-presidenta da Confederação dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), enfatiza a problemática das recentes reformas, além de enaltecer a mobilização para o dia 15 de março. “Foi uma iniciativa que começou no congresso da CNTE e conseguiu angariar apoios nas centrais, na Frente Brasil Popular. Então, acho que o debate consolidou para nós da CTB a importância da mobilização e desse 15 de março como grande dia de greve no país”, afirma Nivaldo. (Com informações da CNTE)

 

 

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