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28 de March de 2017 | 18:57

Sintego e Fórum Sindical serão ouvidos pelo relator da PEC da Morte

A direção do Sintego, juntamente com os dirigentes do Fórum Sindical, será ouvida, na quinta-feira, 30/03, pelo deputado Gustavo Sebba (PSDB) que é o relator da PEC da Morte (PEC-3548/16). Segundo a presidenta do Sintego, Bia de Lima, os trabalhadores em Educação querem a retirada deste projeto da pauta de votações. Ela salienta que deputados da base governista querem que os sindicalistas proponham emendas, mas esta não é a intenção do Sintego.

“Como vamos propor emendas num projeto que congela por dez anos os salários? Vamos propor o quê, que sejam congelados menos anos? Ora, o salário dos professores já está congelado há dois anos e o dos administrativos indo para três anos! Nós do Sintego não concordamos com o congelamento, não aceitamos o fim do quinquênio e não concordamos com o fim das progressões e da licença-prêmio. O que queremos é que este projeto seja retirado da pauta, pois ele é desastroso para nós da Educação e para todos os servidores públicos do Estado”, alerta.

Durante toda a tarde de terça-feira (28/3), a direção do Sintego passou em vigília na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). Bia conversou com deputados da situação e da oposição para que se sensibilizem com o pedido dos trabalhadores em Educação e retirem da pauta a PEC 3548 (PEC da Maldade).

Ao final da sessão, a PEC 3548 não foi apresentada. Para ser aprovada ela precisa passar por dez sessões ordinárias. Bia conversou com os professores, administrativos e contratos temporários que permaneceram em vigília na Alego, agradecendo a disposição de luta de todos, e ao mesmo e tempo, pedido que continuem mobilizados.

Assembleia REE

Na próxima sexta-feira, 31, às 9h, em frente a Alego, será realizada nova Assembleia da Rede Estadual de Educação. Na Assembleia do dia 24/3, Bia de Lima apresentou à categoria as propostas do governo para que o Sintego encerrasse a greve:

- concurso público para mil vagas (900 para professores e 100 para administrativos)

- solução para o Quadro Transitório do Magistério (QTM)

-  reajuste de 50% para os contratos temporários 

O Sintego cobra do governo de Goiás o pagamento do Piso dos professores, a Data Base dos administrativos, um novo Plano de Carreira para os administrativos, concurso público, reajuste para os temporários, resolução para Quadro Transitório do Magistério e a retirada da PEC da Morte (PEC 3458) da pauta de votações da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás.

“Esperamos que na sexta-feira o governo apresente uma proposta que atenda às demandas dos trabalhadores em Educação, pois nossa categoria não pode ser mais penalizada”, conclui.

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Vigilia na Alego contra a PEC da Morte (PEC 3458)