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27 de November de 2017 | 15:48

Audiência na Seduce discute reordenamento na rede estadual

A presidenta do Sintego Bia de Lima, considerou positivo o resultado da audiência na manhã desta segunda-feira (27), solicitada pelo deputado e presidente da Comissão de Educação na Alego Karlos Cabral, onde, Sintego, representantes do legislativo estadual e federal, prefeitos, diretores de escolas e a secretária estadual de Educação, Raquel Teixeira, discutiram o reordenamento de algumas escolas estaduais no interior do estado.

Também estiveram presentes na audiência o subsecretário regional Iron de Lemos Mota, os deputados estaduais Karlos Cabral e Adriana Acorci e o deputado Federal, Roberto Balestra.

A Secretária informou que o reordenamento das escolas, é fruto de um estudo feito pela Seduce e que teve diálogo com alguns prefeitos, a respeito da necessidade de mudanças em algumas escolas.

O Sintego entende que em alguns casos pela proximidade de uma escola da outra, e na falta de professores e funcionários administrativos, torna-se necessário estas mudanças, mas cada caso é um caso e deve ser discutido amplamente com a comunidade escolar, para tomar sua decisão, de tal forma que ninguém fique no prejuízo.

Diante das decisões tomadas pela Seduce, o Sintego, por meio da presidente Bia de Lima, ressaltou a importância do diálogo com toda comunidade escolar para discutir estas questões, de forma que, sejam observadas não apenas aspectos econômicos que serão obtidos com estas mudanças, mas também a decisão de todos, que de uma forma, ou de outra, não querem vê suas escolas sendo fechadas.

“Nossa preocupação é com a qualidade do ensino e que seja debatido e dado oportunidade para a comunidade escolar decidir, afinal de contas, são os professores e administrativos que conhecem a realidade da escola e o que precisa ser mudado”, defendeu.

Manifestação nas ruas

A deputada Estadual Adriana Acorci, presente na reunião, destacou a manifestação realizada durante no dia 22 de novembro, no município de Itapuranga, onde a comunidade foi as ruas, temendo o fechamento de escolas.

“No município de Itapuranga a expectativa é de que nenhuma escolas seja fechada. Como representante desta região, não posso deixar uma medida desta magnitude e que vai prejudicar diretamente estes moradores, seja tomada”, argumentou a deputada.

Sem mudança

Após ouvir as defesas de representantes das cidades impactadas com a decisão, como o caso de Itapuranga, onde o vereador, Paulinho Imila, os diretores das escolas José Pedro, Marcia Gondim, escola Coronel Virgílio, Shirleny da Silveira, escola Milton Camilo, Denis Cardoso Pessoa, e o conselheiro da educação do município, padre Celso Leonel Carpenedo, fizeram questão de se posicionar contrários a medida.

Diante dos argumentos apresentados a secretária estadual de Educação, Raquel Teixeira, decidiu rever a decisão e manter as unidades educacionais funcionando, exceto a escola Coronel Virgílio, que tem apenas 46 alunos matriculados. Desta forma, permanecerá com as Escolas José Pedro de Faria e Milton Camilo de Faria abertas e a Escola Estadual Coronel Virgílio José de Barros sendo remanejada e anexada a escola José Pedro.  

Já o município de Caiaponia não terá nenhuma unidade fechada, como havia sido planejado pelo Seduce, da mesma forma que Uruana, onde também, serão mantidas as escolas e os servidores, sem nenhum prejuízo.

Compromisso

O Sintego estará acompanhando cada caso, para que prevaleça sempre o bom senso, de ambos os lados. A comunidade escolar pode entrar em contato com nossas regionais e a central para participarmos das discussões e encaminhamentos, objetivando não ter nenhum tipo de prejuízo.