A união da comunidade evitou que o Colégio Estadual de Período Integral Juvenal Pedroso fosse militarizado. Na noite de 25/06, uma audiência pública foi realizada na Praça da Vila Pedroso para ouvir a comunidade sobre o interesse dela no processo de militarização do Colégio Juvenal. Na audiência, a comunidade escolar composta de alunos, pais de alunos matriculados e profissionais do Colégio marcaram presença.

Tanta, que desde o começo da audiência o que se ouvia era o coro de alunos, professores e pais que entoavam: “Não vou querer, não vou deixar, meu colégio virar militar”.

Ao início da audiência, a diretora do CEPI Juvenal Pedroso, Divina Eterna Correia Rocha, demonstrou os números que a unidade tem a apresentado, sempre com os melhores resultados: "Como Escola de tempo integral o Colégio Juvenal Pedroso apresentou zero de evasão escolar, está entre as 7 melhores escolas públicas de Goiânia no ENEM, está entre as melhores nos resultados preliminares da SAEGO, 80% dos nossos alunos terminam o ensino médio e entram direto na faculdade. Por isso, nós estamos mostrando que o modelo de tempo integral está atendendo os anseios da comunidade e não há razões para transformar nossa escola em um colégio militar".

A presidenta do SINTEGO, Bia de Lima, também foi bastante aplaudida pela comunidade escolar, na defesa de uma Educação Pública de qualidade. “A militarização não é melhor caminho para a Educação. Nós precisamos é de valorização dos profissionais. A sociedade carece é de mais professores nas salas de aula, pois existe na rede um déficit desses profissionais. Precisamos da polícia é na rua, garantindo a segurança na nossa comunidade,” afirmou a presidenta.

Assim, a audiência seguiu de forma que o deputado Simeyzon Fernandes da Silveira, que havia entrado com o Projeto de Lei na Assembleia Legislativa transformando a escola, que havia inclusive lutado para derrubar o veto do Governador ao seu projeto, se viu obrigado a mudar de opinião e declarou que trabalhará para que os efeitos da lei que transforma o CEPI Juvenal Pedroso em colégio militar se façam nulos.

26 de June de 2018 | 14:59

A união da comunidade evitou que o Colégio Estadual de Período Integral Juvenal Pedroso fosse militarizado. Na noite de 25/06, uma audiência pública foi realizada na Praça da Vila Pedroso para ouvir a comunidade sobre o interesse dela no processo de militarização do Colégio Juvenal. Na audiência, a comunidade escolar composta de alunos, pais de alunos matriculados e profissionais do Colégio marcaram presença.

Tanta, que desde o começo da audiência o que se ouvia era o coro de alunos, professores e pais que entoavam: “Não vou querer, não vou deixar, meu colégio virar militar”.

Ao início da audiência, a diretora do CEPI Juvenal Pedroso, Divina Eterna Correia Rocha, demonstrou os números que a unidade tem a apresentado, sempre com os melhores resultados: "Como Escola de tempo integral o Colégio Juvenal Pedroso apresentou zero de evasão escolar, está entre as 7 melhores escolas públicas de Goiânia no ENEM, está entre as melhores nos resultados preliminares da SAEGO, 80% dos nossos alunos terminam o ensino médio e entram direto na faculdade. Por isso, nós estamos mostrando que o modelo de tempo integral está atendendo os anseios da comunidade e não há razões para transformar nossa escola em um colégio militar".

A presidenta do SINTEGO, Bia de Lima, também foi bastante aplaudida pela comunidade escolar, na defesa de uma Educação Pública de qualidade. “A militarização não é melhor caminho para a Educação. Nós precisamos é de valorização dos profissionais. A sociedade carece é de mais professores nas salas de aula, pois existe na rede um déficit desses profissionais. Precisamos da polícia é na rua, garantindo a segurança na nossa comunidade,” afirmou a presidenta.

Assim, a audiência seguiu de forma que o deputado Simeyzon Fernandes da Silveira, que havia entrado com o Projeto de Lei na Assembleia Legislativa transformando a escola, que havia inclusive lutado para derrubar o veto do Governador ao seu projeto, se viu obrigado a mudar de opinião e declarou que trabalhará para que os efeitos da lei que transforma o CEPI Juvenal Pedroso em colégio militar se façam nulos.