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27 de June de 2018 | 13:26

Entidades Sindicais unidas aprovam indicativo de paralisar as atividades da prefeitura no mês de agosto

Todas as representações dos trabalhadores do munícipio de Goiânia estão unidas no processo de negociação com o Paço Municipal. Hoje, na Assembleia Geral unificada, foi deliberado que a direção das entidades continuará o processo de negociação com o município de Goiânia. Não havendo avanço, as entidades trabalharão para paralisar as atividades da Prefeitura de Goiânia no mês de agosto, quando a Educação retorna de férias coletivas.  

Para tanto, foi agendada uma próxima Assembleia para o dia 7 de agosto, já com objetivo de mobilizar toda a categoria dos servidores municipais para fortalecer a luta neste processo de negociação.  De acordo com a presidenta do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (SINTEGO), Bia de Lima, se as negociações com a Prefeitura não avançar não resta outro caminho senão a greve.

 A Prefeitura não quer pagar o reajuste do Piso dos Professores em 2018 e ainda, propôs o parcelamento do pagamento da Data-Base (2017-2018) em 10 parcelas. Há, ainda, o agravante que a Prefeitura insiste em vincular os reajustes aos servidores com a aprovação de uma Reforma da Previdência Municipal que aumenta a alíquota de contribuição do servidor.

Diante deste cenário, todos na Assembleia Geral expressaram a opinião que os servidores tem que se preparar para a greve. Unidas as entidades sindicais compõem o Fórum das Entidades dos Servidores Municipais de Goiânia. Nela estão: SINTEGO (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás), CUT (Central Única dos Trabalhadores), SINDSAÙDE(Sindicato dos Trabalhadores em Saúde) , SINDIGOIÂNIA, SINDFLEGO (Sindicato dos Trabalhadores do Legislativo), SINDFISC (Sindicato dos Fiscais do Município), SIEGO (Sindicato dos Enfermeiros de Goiás) e SOEGO (Sindicato dos Odontólogos do Estado de Goiás).