16 de October de 2018 | 13:44
O segundo turno das eleições presidenciais acontecerá no dia 28 de outubro, e é passada a hora de conhecermos de fato os projetos dos dois candidatos que concorrem ao pleito de principal gestor da administração pública brasileira.
É preciso ter a compreensão de que a política é o único caminho de transformação saudável de uma sociedade, e debater os programas de governo dos candidatos é essencial para conduzir a boas escolhas e evitar retrocessos.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), entidade que o SINTEGO é filiado e que representa cerca de 4 milhões de profissionais da educação básica em todo o país, analisou as propostas para a educação dos candidatos à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).
De acordo com o presidente da entidade, professor Heleno de Araújo, ao analisar a valorização da iniciativa privada pelo candidato Bolsonaro e a omissão de propostas para o financiamento público da educação em seu plano de governo, é possível concluir que haverá espaço crescente para o empresariado.
“Um eventual governo de Jair Bolsonaro será o caos, um salve-se quem puder”, avalia o presidente da CNTE. O candidato defende ainda que professores e demais trabalhadores da educação terceirizados, escolas públicas sejam entregues à gestão de organizações sociais privadas ou dos militares e a educação a distância seja possível desde o ensino fundamental.
O SINTEGO reitera o posicionamento do CNTE e acredita que os professores devem, no mínimo, ler os programas de governo dos candidatos. Apesar da perspectiva sombria em caso da eleição de Bolsonaro, como profissionais da educação, temos a obrigação de fazer a leitura e de ter o conhecimento para não chegar no dia 28 sem um voto consciente.
(Foto: Reprodução/CNTE)
