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03 de May de 2019 | 17:55

SINTEGO exige retomada da obra do Hospital do Servidor Público

O Fórum em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos do Estado de Goiás, do qual o SINTEGO é membro, exige do Ipasgo a retomada imediata da obra do Hospital do Servidor Público, localizado no Parque Acalanto, em Goiânia.

Em visita ao hospital, na tarde desta sexta-feira (3), representantes de entidades que compõem o fórum, puderam andar pelas instalações da unidade de saúde, e ver de perto a situação real do local. 

Segundo a engenheira e responsável pela fiscalização da obra do hospital, Maria Yanno, cerca de 92% da unidade já está pronta, faltando apenas 8%, o que representaria em dinheiro, aproximadamente R$ 8 milhões. Ainda de acordo com ela, a conclusão da obra levaria cerca de 6 meses, fora a montagem da unidade, por exemplo, a compra de camas, equipamentos de imagem para exames e suas instalações. Dessa forma, para que entrasse em funcionamento, seria necessário um ano.

De acordo com as análises do Fórum, o Ipasgo realizou quatro termos aditivos que somados ultrapassam R$  17 milhões, elevando o valor do contrato para R$ 84 milhões, o inicial era R$ 67 milhões. Tais termos foram aprovados sem consulta ao Conselho deliberativo do Ipasgo.

"Nossa preocupação imediata é findar a obra e colocar o hospital pra funcionar. Começou em 2015 e era para ter sido concluído em 15 meses, já se passaram quase 4 anos. O hospital é patrimônio nosso, dos servidores públicos, nós queremos usufruir disso, é o nosso dinheiro investido aqui. Vamos nos reunir com o presidente do ipasgo e exigir celeridade nessa retomada. A questão é urgente", disse a presidenta do SINTEGO e coordenadora do Fórum, Bia de Lima.

Conforme encaminhamento das entidades participantes do Fórum, uma audiência deve ser marcada nos próximos dias com o presidente do Ipasgo, Silvio Fernandes. Além de ouvir os posicionamentos do tribunal de contas do Estado e do Ministério Público do Estado de Goiás, onde deve ser feita uma representação.

O hospital do servidor tem 8 blocos, 40 apartamentos, 30 leitos de UTI e 76 leitos de enfermaria. Apenas três ambulatórios da unidade estão em funcionamento. No ano passado, a unidade chegou a ser inaugurada, no entanto, menos 10% de sua capacidade está em funcionamento. 

O SINTEGO, como entidade participante do Fórum seguirá lutando arduamente para que a obra seja concluída o mais rápido possível e que o hospital cumpra com o objetivo de se tornar uma referência em saúde, atendendo com excelência os/as servidores/as públicos/as de Goiás.