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02 de July de 2019 | 12:41

ABSURDO! Polícia Civil investiga fraude milionária no Ipasgo

Foi deflagrada nesta segunda-feira (1°), pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (DERCAP), com apoio da Superintendência de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (SCCCO), a primeira fase da Operação Morfina, que investiga fraudes no Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Estaduais, o IPASGO.

“Nós, funcionários/as públicos/as, exigimos uma apuração exemplar dessas fraudes, pois o dinheiro do/a servidor/a é sofrido e não é justo que depois venham cobrar de novo dos/as que pagam seus compromissos em dias. Este aumento de 21,56% não pode ser uma forma de pagar por erros, já que os recursos pagos pelos/as servidores/as foram desviados por falcatruas, superfaturamentos, etc. Segundo a polícia, o prejuízo do IPASGO ultrapassa os R$ 500 milhões de reais, e agora querem que os/as servidores/as paguem por isso, é inadmissível, não dá!”, afirmou a presidenta do SINTEGO, Bia de Lima.

De acordo com a polícia, os alvos da operação são empregados do setor de Tecnologia da Informação da empresa GT1 Gestão e Tecnologia, que prestava serviços terceirizados pelo Ipasgo. Até o momento, oito mandados judiciais de afastamento das funções públicas, quatro mandados de busca e apreensão e seis mandados de intimações simultâneas já foram cumpridos.

As investigações apontam que os suspeitos se valiam das funções para praticar fraudes que beneficiavam ilegalmente prestadores de serviços – como médicos, clínicas, laboratórios e hospitais. O grupo é investigado pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva e inserção de dados falsos em sistemas de informações.

“Todas estas questões o Fórum Estadual em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos já haviam sido alertadas a gestão do Ipasgo há tempos. Por que que demorou tanto para apurar e constatar o que as entidades denunciavam? O importante é continuar apurando e que sejam punidos todos os envolvidos, não apenas servidores e funcionários, mas os mais graúdos, os verdadeiros recebedores destes recursos. Que sejam feitas auditorias em todos os departamentos, em especial no Hospital do Servidor Público, onde a comissão já apurou inúmeras irregularidades. Este é o pedido do SINTEGO e do Fórum ao presidente do Ipasgo, ao MPGO, TCE e demais órgãos responsáveis”, completou Bia de Lima.

Os/as servidores/as públicos/as não devem ser penalizados/as pela ação de criminosos. O SINTEGO apoia a Operação e seguirá atento as investigações.

#SINTEGONALUTA