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02 de July de 2019 | 17:13

“Não queremos prejuízos para a Educação Básica”, diz Bia de Lima, sobre vinculação de recursos para a UEG

Tramita na Assembleia Legislativa de Goiás, como Emenda Constitucional, apresentada pelo líder do Governo na Casa, deputado Bruno Peixoto (MDB), a proposta do Governo de Ronaldo Caiado acaba por reduzir o percentual constitucional de 25% com a Educação Básica, obrigatória e busca universalizar o Ensino Médio na medida em que incluiria a Universidade Estadual de Goiás (UEG), passando assim a contabilizar repasses do ensino superior nos 25% da Educação.

Atualmente, a Constituição Estadual estabelece obrigação de aplicar 27% da arrecadação do Estado nas duas áreas, sendo 2% para a UEG e 25% para a Educação Básica. Segundo a presidenta do SINTEGO, Bia de Lima, o sindicato deseja o melhor para a UEG, mas não pode concordar que o dinheiro da Educação Básica seja usado no custeio do Ensino Superior.

"Os recursos destinados a pasta já não são suficientes para garantir a qualidade social almejada para a Educação Básica e caso se retire o montante para a UEG, a situação irá dificultar para todos. O Estado usa disso como estratégia para diminuir ainda mais os recursos para a Educação Básica. As vinculações já não têm sido cumpridas corretamente nos últimos tempos e ainda querem tirar mais? Nós não queremos contabilizar mais prejuízos”, afirmou Bia.

O SINTEGO sabe das dificuldades da UEG, se coloca à disposição para a luta na garantia dos recursos já existentes, no entanto, segue pela manutenção dos 25% na Educação Básica para que seja plenamente de qualidade social, laica e gratuita para todos/as!

#SINTEGONALUTA