Na tarde desta segunda-feira (25) professores/as da comunidade quilombola Kalunga estiveram no Sintego, em uma reunião com a professora Iêda leal, Tesoureira do sindicato, para tratar sobre a Educação na comunidade.
A proximidade dos professores do quilombo com o sindicato irá potencializar a organização da categoria junto ao povo kalunga, fortalecendo o combate a todas as formas de preconceito e a luta por direitos. O Sintego declara o seu apoio à luta da comunidade para garantir uma educação quilombola de qualidade, ação que precisa ser prioridade entre as políticas públicas do estado.
No mês da consciência negra é preciso reafirmar a história e as culturas africanas e afro-brasileiras, que resistem até hoje contra o racismo. Mas além de recordar Zumbi de Palmares, necessitamos reafirmar a existência do quilombo Kalunga, território de resistência no Estado de Goiás.
O quilombo Kalunga resiste há 3 séculos, criado por negros e negras que fugiram do trabalho escravo das minas de ouro das regiões dos rios Tocantins e Paraná. Mesmo após tantos anos, o povo kalunga segue na luta pela proteção de sua terra, pois há 20 anos uma empresa tenta construir uma hidrelétrica no local
O território Kalunga estende-se por 244 mil hectares nos municípios de Monte Alegre, Cavalcante e Teresina de Goiás e ainda carece de serviços básicos, como postos de saúde, saneamento e estradas. Para se ter uma ideia, a maioria dos kalunga tem que se deslocar por mais de duas horas para ser atendido por um médico na área urbana.
O Sintego reafirma sua luta contra o racismo e por uma Educação Pública de qualidade para todos/as.
26 de November de 2019 | 14:47
Na tarde desta segunda-feira (25) professores/as da comunidade quilombola Kalunga estiveram no Sintego, em uma reunião com a professora Iêda leal, Tesoureira do sindicato, para tratar sobre a Educação na comunidade.
A proximidade dos professores do quilombo com o sindicato irá potencializar a organização da categoria junto ao povo kalunga, fortalecendo o combate a todas as formas de preconceito e a luta por direitos. O Sintego declara o seu apoio à luta da comunidade para garantir uma educação quilombola de qualidade, ação que precisa ser prioridade entre as políticas públicas do estado.
No mês da consciência negra é preciso reafirmar a história e as culturas africanas e afro-brasileiras, que resistem até hoje contra o racismo. Mas além de recordar Zumbi de Palmares, necessitamos reafirmar a existência do quilombo Kalunga, território de resistência no Estado de Goiás.
O quilombo Kalunga resiste há 3 séculos, criado por negros e negras que fugiram do trabalho escravo das minas de ouro das regiões dos rios Tocantins e Paraná. Mesmo após tantos anos, o povo kalunga segue na luta pela proteção de sua terra, pois há 20 anos uma empresa tenta construir uma hidrelétrica no local
O território Kalunga estende-se por 244 mil hectares nos municípios de Monte Alegre, Cavalcante e Teresina de Goiás e ainda carece de serviços básicos, como postos de saúde, saneamento e estradas. Para se ter uma ideia, a maioria dos kalunga tem que se deslocar por mais de duas horas para ser atendido por um médico na área urbana.
O Sintego reafirma sua luta contra o racismo e por uma Educação Pública de qualidade para todos/as.