O Sintego promove amanhã (27) o Abraço em Defesa da Escola Pública e Contra as OSs. Será às 9h, no Lyceu de Goiânia. Para a atividade, o Sintego convidou, além dos trabalhadores da rede estadual de ensino, que serão diretamente afetados com a transferência das escolas para as OSs, e estudantes, várias personalidades que se formaram no colégio, faculdades de licenciatura da UFG, PUC e UEG, deputados estaduais, vereadores de Goiânia e o Fórum Estadual de Educação.

A proposta de terceirização das escolas estaduais está sendo levada pelo governo sob intenso sigilo. Ninguém sabe, por exemplo, quais escolas serão transferidas para OS; quais os critérios serão utilizados; quanto o governo pretende gastar com cada aluno de uma escola terceirizada e quanto de recurso o governo vai transferir para cada OS gerir uma escola; de onde sairá o dinheiro que será repassado para a OS?

“São perguntas que estamos fazendo desde o início do ano e o governo se nega a responder”, salienta a presidenta do Sintego, Bia de Lima, lembrando que, em várias ocasiões, a secretária Raquel Teixeira afirmou que nada seria feito de forma autoritária e que haveria diálogo com os trabalhadores e uma ampla discussão com a sociedade sobre o novo modelo a ser implantado. “Mas o que estamos vivenciando é uma atitude autoritária, porque nem os trabalhadores e nem mesmo o Conselho Estadual de Educação foi ouvido sobre essa terceirização, que, na verdade é a privatização das escolas públicas do Estado”, enfatiza Bia.

As informações sobre o assunto mudam diariamente. No início, seria uma experiência piloto, com cerca de 20 escolas em Águas Lindas, agora já serão 300 em todo o Estado.

Com relação à entidade apta para gerir as escolas, segundo informações da própria secretaria, até hoje, apenas uma foi qualificada como Organização Social e tem condições de celebrar contrato de gestão das unidades escolares, entretanto, por meio de decreto, o Governo quer que até o dia 31 de dezembro, todas sejam selecionadas para firmar contrato para gerir 30% das escolas das subsecretarias de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Trindade e as do Entorno do Distrito Federal, e 25% das escolas das demais subsecretarias.

“A gestão por OS trará um prejuízo irreparável para Goiás, tendo em vista que vamos ter escolas militarizadas, escolas terceirizadas e as outras das periferias, que ninguém quer, porque não têm estrutura e onde estão os alunos mais necessitados. Ficarão abandonadas, sem receber recursos, sem ter autonomia para administrar. Todas as experiências de terceirização de escolas no Brasil foram infrutíferas e quem vai acabar pagando as consequências será a sociedade”, denuncia Bia de Lima.

Serviço:
Assunto: Abraço em Defesa da Escola Pública e Contra as OSs
Dia: 27 de novembro
Horas: 9h
Local: Colégio Lyceu de Goiânia – Rua 21, nº 10 – Centro
Contato: Nara Serra – 3291-8383 // 8216-5251

26 de November de 2015 | 09:14

O Sintego promove amanhã (27) o Abraço em Defesa da Escola Pública e Contra as OSs. Será às 9h, no Lyceu de Goiânia. Para a atividade, o Sintego convidou, além dos trabalhadores da rede estadual de ensino, que serão diretamente afetados com a transferência das escolas para as OSs, e estudantes, várias personalidades que se formaram no colégio, faculdades de licenciatura da UFG, PUC e UEG, deputados estaduais, vereadores de Goiânia e o Fórum Estadual de Educação.

A proposta de terceirização das escolas estaduais está sendo levada pelo governo sob intenso sigilo. Ninguém sabe, por exemplo, quais escolas serão transferidas para OS; quais os critérios serão utilizados; quanto o governo pretende gastar com cada aluno de uma escola terceirizada e quanto de recurso o governo vai transferir para cada OS gerir uma escola; de onde sairá o dinheiro que será repassado para a OS?

“São perguntas que estamos fazendo desde o início do ano e o governo se nega a responder”, salienta a presidenta do Sintego, Bia de Lima, lembrando que, em várias ocasiões, a secretária Raquel Teixeira afirmou que nada seria feito de forma autoritária e que haveria diálogo com os trabalhadores e uma ampla discussão com a sociedade sobre o novo modelo a ser implantado. “Mas o que estamos vivenciando é uma atitude autoritária, porque nem os trabalhadores e nem mesmo o Conselho Estadual de Educação foi ouvido sobre essa terceirização, que, na verdade é a privatização das escolas públicas do Estado”, enfatiza Bia.

As informações sobre o assunto mudam diariamente. No início, seria uma experiência piloto, com cerca de 20 escolas em Águas Lindas, agora já serão 300 em todo o Estado.

Com relação à entidade apta para gerir as escolas, segundo informações da própria secretaria, até hoje, apenas uma foi qualificada como Organização Social e tem condições de celebrar contrato de gestão das unidades escolares, entretanto, por meio de decreto, o Governo quer que até o dia 31 de dezembro, todas sejam selecionadas para firmar contrato para gerir 30% das escolas das subsecretarias de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Trindade e as do Entorno do Distrito Federal, e 25% das escolas das demais subsecretarias.

“A gestão por OS trará um prejuízo irreparável para Goiás, tendo em vista que vamos ter escolas militarizadas, escolas terceirizadas e as outras das periferias, que ninguém quer, porque não têm estrutura e onde estão os alunos mais necessitados. Ficarão abandonadas, sem receber recursos, sem ter autonomia para administrar. Todas as experiências de terceirização de escolas no Brasil foram infrutíferas e quem vai acabar pagando as consequências será a sociedade”, denuncia Bia de Lima.

Serviço:
Assunto: Abraço em Defesa da Escola Pública e Contra as OSs
Dia: 27 de novembro
Horas: 9h
Local: Colégio Lyceu de Goiânia – Rua 21, nº 10 – Centro
Contato: Nara Serra – 3291-8383 // 8216-5251