A falta de transparência e de publicidade no processo de privatização das escolas estaduais continua. Marcada para hoje, a abertura dos envelopes com as propostas das empresas para assumir 23 escolas da Regional Anápolis está sendo feita no Centro Cultural Oscar Niemeyer, sem participação da sociedade.

O local está totalmente cercado por policiais militares, que estão impedindo a entrada de pessoas que querem acompanhar o resultado. O Sintego esteve no Oscar Niemeyer e foi informado de que a entrada do sindicato estava proibida, porque se opõe à privatização.

O acórdão publicado pelo STF, liberando as Organizações Sociais na Educação diz que todo o processo de transferência de gestão das escolas públicas para OS, desde a qualificação das empresas até a assinatura do contrato deve ser feito obedecendo os princípios constitucionais de legalidade impessoalidade, moralidade, publicidade e da eficiência.

“Mais uma atitude autoritária do governo, que não dialoga com a sociedade, e não dialoga porque sabe que as ações promovidas não encontram respaldo junto à população, mas nós não vamos desistir, pelo contrário, a resistência é a marca da nossa luta e vamos lutar para melhorar o ensino público e valorizar os trabalhadores em Educação, sem interferência de OS”, declarou Bia de Lima, presidenta do Sintego.

Ato Público

Na manhã desta segunda-feira(15), trabalhadores da Educação, secundaristas, trabalhadores rurais sem-terra e várias entidades representativas do funcionalismo público fizeram um ato em protesto contra as OSs, em frente à Seduce, ocupada por estudantes  desde o dia 26 de janeiro.

15 de February de 2016 | 13:15

A falta de transparência e de publicidade no processo de privatização das escolas estaduais continua. Marcada para hoje, a abertura dos envelopes com as propostas das empresas para assumir 23 escolas da Regional Anápolis está sendo feita no Centro Cultural Oscar Niemeyer, sem participação da sociedade.

O local está totalmente cercado por policiais militares, que estão impedindo a entrada de pessoas que querem acompanhar o resultado. O Sintego esteve no Oscar Niemeyer e foi informado de que a entrada do sindicato estava proibida, porque se opõe à privatização.

O acórdão publicado pelo STF, liberando as Organizações Sociais na Educação diz que todo o processo de transferência de gestão das escolas públicas para OS, desde a qualificação das empresas até a assinatura do contrato deve ser feito obedecendo os princípios constitucionais de legalidade impessoalidade, moralidade, publicidade e da eficiência.

“Mais uma atitude autoritária do governo, que não dialoga com a sociedade, e não dialoga porque sabe que as ações promovidas não encontram respaldo junto à população, mas nós não vamos desistir, pelo contrário, a resistência é a marca da nossa luta e vamos lutar para melhorar o ensino público e valorizar os trabalhadores em Educação, sem interferência de OS”, declarou Bia de Lima, presidenta do Sintego.

Ato Público

Na manhã desta segunda-feira(15), trabalhadores da Educação, secundaristas, trabalhadores rurais sem-terra e várias entidades representativas do funcionalismo público fizeram um ato em protesto contra as OSs, em frente à Seduce, ocupada por estudantes  desde o dia 26 de janeiro.