O Sintego questiona junto ao MP-GO o edital nº 003/2016 da Seduce que qualificou a empresa Grupo Tático de Resgate como vencedora da licitação feita pela Seduce (Secretaria de Educação, Cultura e Esporte) para gerir as escolas da rede estadual de educação de Anápolis.
Pesquisa feita no Google mostra que a empresa/OS Grupo Tático de Resgate fundada em 28 de maio de 2009. Ela é sediada em Águas Lindas, e tem como área de atuação “Saúde e assistência Social, em serviços móveis de atendimento a urgências, exceto UTI móvel”. Também consta outro perfil, onde o Grupo Tático é identificado com o mote: ”Tudo sobre resgate e bombeiros”.
No facebook, o Grupo Tático de Resgate é um grupo público que conta com 14 membros. Na página (https://www.facebook.com/groups/365692183537024/members/) aparecem mensagens ligadas a temas religiosos da linha neopentecostal.
Reação
A direção do Sintego protocolou no dia 07/10 mais uma representação no Ministério Público de Goiás, junto ao Promotor Geral de Justiça, Dr. Lauro Machado, questionando o edital da Seduce, de número 003º/2016 das Organizações Sociais na Educação. O Sintego questiona a insistência da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte do Estado de Goiás (SEDUCE) em transferir a gestão de 23 escolas na macrorregião de Anápolis para as Organizações Sociais e solicita do MP ação civil pública contra o governo do Estado de Goiás que insistem em desmantelar a educação pública goiana.
A presidenta do Sintego, Bia de Lima, ressalta que a direção do Sintego esteve reunida com estudantes e professores da rede estadual de Anápolis ouvindo a comunidade estudantil sobre as OSs. “Alunos, pais e professores manifestaram-se contra a implantação das OSs e o Sintego, juntamente com a comunidade, estará preparado para impedir que as escolas de Anápolis sejam privatizadas por empresas ligadas ao grupo político do governador”, critica.
Denúncia
De acordo com matéria veiculada nesta quarta-feira, pelo jornal O Popular, “constava como presidente da entidade, até fevereiro, o nome de André Luiz Braga, médico que foi investigado pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) por fraude no uso dos fundos rotativos dos hospitais estaduais em 2011”.
Nas redes sociais, consta a informação de que o presidente a dita OS, José Roldão Gonçalves Barbosa, é filiado ao PSDB, partido do govenador Marconi Perillo.
Irregularidades
Em fevereiro deste ano, o Ministério Público Federal, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) e o Ministério Público de Contas do Estado questionam a capacidade das organizações sociais (OSs) qualificadas pelo governo de Goiás para administrar escolas estaduais. Na recomendação, entre outras irregularidades, promotores e procuradores afirmam que nenhuma das 11 organizações qualificadas para o certame atende aos requisitos previstos na legislação. Em várias delas, os responsáveis respondem a processos judiciais, inclusive criminais, o que atenta contra a exigência de idoneidade moral, por exemplo.
19 de October de 2016 | 17:49
O Sintego questiona junto ao MP-GO o edital nº 003/2016 da Seduce que qualificou a empresa Grupo Tático de Resgate como vencedora da licitação feita pela Seduce (Secretaria de Educação, Cultura e Esporte) para gerir as escolas da rede estadual de educação de Anápolis.
Pesquisa feita no Google mostra que a empresa/OS Grupo Tático de Resgate fundada em 28 de maio de 2009. Ela é sediada em Águas Lindas, e tem como área de atuação “Saúde e assistência Social, em serviços móveis de atendimento a urgências, exceto UTI móvel”. Também consta outro perfil, onde o Grupo Tático é identificado com o mote: ”Tudo sobre resgate e bombeiros”.
No facebook, o Grupo Tático de Resgate é um grupo público que conta com 14 membros. Na página (https://www.facebook.com/groups/365692183537024/members/) aparecem mensagens ligadas a temas religiosos da linha neopentecostal.
Reação
A direção do Sintego protocolou no dia 07/10 mais uma representação no Ministério Público de Goiás, junto ao Promotor Geral de Justiça, Dr. Lauro Machado, questionando o edital da Seduce, de número 003º/2016 das Organizações Sociais na Educação. O Sintego questiona a insistência da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte do Estado de Goiás (SEDUCE) em transferir a gestão de 23 escolas na macrorregião de Anápolis para as Organizações Sociais e solicita do MP ação civil pública contra o governo do Estado de Goiás que insistem em desmantelar a educação pública goiana.
A presidenta do Sintego, Bia de Lima, ressalta que a direção do Sintego esteve reunida com estudantes e professores da rede estadual de Anápolis ouvindo a comunidade estudantil sobre as OSs. “Alunos, pais e professores manifestaram-se contra a implantação das OSs e o Sintego, juntamente com a comunidade, estará preparado para impedir que as escolas de Anápolis sejam privatizadas por empresas ligadas ao grupo político do governador”, critica.
Denúncia
De acordo com matéria veiculada nesta quarta-feira, pelo jornal O Popular, “constava como presidente da entidade, até fevereiro, o nome de André Luiz Braga, médico que foi investigado pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) por fraude no uso dos fundos rotativos dos hospitais estaduais em 2011”.
Nas redes sociais, consta a informação de que o presidente a dita OS, José Roldão Gonçalves Barbosa, é filiado ao PSDB, partido do govenador Marconi Perillo.
Irregularidades
Em fevereiro deste ano, o Ministério Público Federal, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) e o Ministério Público de Contas do Estado questionam a capacidade das organizações sociais (OSs) qualificadas pelo governo de Goiás para administrar escolas estaduais. Na recomendação, entre outras irregularidades, promotores e procuradores afirmam que nenhuma das 11 organizações qualificadas para o certame atende aos requisitos previstos na legislação. Em várias delas, os responsáveis respondem a processos judiciais, inclusive criminais, o que atenta contra a exigência de idoneidade moral, por exemplo.
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