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30 de November de 2016 | 16:27

Sintego reafirma luta contra o racismo no 16º Abraço Negro

Racismo é crime e toda forma de discriminação deve ser combatida. Foi com este sentimento que centenas de estudantes, professores, mães e pais de alunos foram às ruas no 16º Abraço Negro.

A atividade é organizada pelo Sintego, por meio da Secretaria de Igualdade Racial, que é coordenada pela professora Roseane Ramos. Ela informa que o ato encerra as atividades do ano de 2016, com a ação chamada Novembro Negro.

Ao longo do ano foram realizadas várias ações e intensificadas em novembro, o mês de comemoração da Consciência Negra, para dar visibilidade à cultura do povo negro. Mais de 15 escolas participaram desta edição, que levou alunos e educadores a fazer um abraço na Praça Cívica. “Com este abraço simbólico estamos dizendo que racismo é crime e estamos atentos a todo tipo de preconceito. Nós, professores e servidores administrativos, queremos uma Educação sem racismo e sem qualquer forma de discriminação”, reforça Roseane.

Vice-presidenta do Sintego, da CUT-GO e Secretária de Combate ao Racismo da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), Iêda Leal salienta que o racista tem que ser punido. Ela ressalta a luta dos educadores de todo o país para fazer valer a Lei 10.639, que torna obrigatório o ensino da temática "História da África e Cultura Afrobrasileira" na Educação Básica brasileira.

Iêda também informa que todos os anos o sindicato escolhe uma personalidade para ser homenageada nas camisetas alusivas ao Abraço Negro. Neste ano, de forma dolorosa e muito especial, foi prestada homenagem a Luiza Barros, “grande guerreira, fundadora do Movimento Negro Unificado, fez sua luta no movimento negro de mulheres, onde além de combater o racismo também denunciou o machismo”, explica. Noutra homenagem à sua história, os estudantes das escolas que participaram do ato gritaram: “Luíza, presente!”.

A presidenta do Sintego, Bia de Lima, agradeceu a presença dos professores, servidores administrativos, alunos, mães e pais de alunos no 16º Abraço Negro. “ Que bom que vocês vieram para a Praça Cívica hoje, para uma aula diferente, uma aula onde aprendemos como combater o racismo. Vamos construir uma sociedade sem racismo. E nós devemos trabalhar cada dia mais a Lei 10.639, que seja definitivamente posta em prática em todas as escolas de Goiás e do Brasil. É por isso que o Sintego não abre mão de fazer o Abraço Negro todo ano”, explica.

Bia de Lima parabeniza as professoras Iêda Leal e Roseane Ramos, pelo trabalho de combate ao racismo que fazem na CNTE, CUT-GO e no Sintego, respectivamente, e destacou também a luta de todos os diretores do sindicato contra racismo.

Histórico do Abraço Negro

O Abraço Negro é uma atividade desenvolvida pelo Movimento Negro desde 2000 e, o Sintego o incluiu em suas atividades a partir de 2008.

 

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