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27 de March de 2018 | 16:37

“Não queremos Organização Social na gestão do Hospital do Servidor Público”, disse a presidenta do SINTEGO, durante inauguração da obra

Foi inaugurado no final da manhã desta terça-feira (27), a primeira etapa do Hospital do Servidor Público, Fernando Cunha Júnior, no Parque Acalanto, em Goiânia. O novo hospital foi totalmente construído com recursos próprios dos servidores, através das contribuições ao Ipasgo.

A presidenta do SINTEGO, Bia de Lima, participou da cerimônia de inauguração que contou também com a participação de representantes do Fórum em Defesa dos Serviços e Servidores Públicos, autoridades estaduais e municipais.

Em suas palavras a presidenta, que representou os servidores públicos estaduais, falando em nome dos sindicatos goianos, ressaltou a importância da obra para a melhoria no atendimento aos usuários do Ipasgo, sobretudo a parceria empenhada na execução da obra.

Bia também destacou que, com a inauguração do Hospital, além dos serviços oferecidos pelos prestadores do Ipasgo, os usuários terão, a partir de agora, um Hospital referência, com atendimento próprio.

“Com toda esta estrutura a serviço dos usuários a expectativa é de que possamos ter mais economia, de tempo e dinheiro, tanto para o Ipasgo, quanto para os usuários que terão mais serviços em um único local, consequentemente os prestadores terão que se adequar e melhorar o atendimento”, afirmou.

A presidenta, também destacou que, “nós, servidores públicos, usuários do Ipasgo, não queremos que este Hospital seja gerido por Organização Social. Queremos participar ativamente da escolha e indicação dos gestores da unidade, fiscalizando, sempre, para que não seja utilizado como cabide de emprego”, ressaltou.

O governador de Goiás, Marconi Perillo, informou que deixará a cargo dos servidores públicos e dos gestores do Ipasgo estudar a melhor forma para a gestão do Hospital.

Obra

Foram entregues a parte administrativa e a área dos ambulatórios. Mais de 600 atendimentos serão realizados diariamente com a entrega desses espaços, que já estão em funcionamento. Outras duas etapas estão em fase final e devem ser inauguradas ainda neste ano.

A unidade é dividida em 8 blocos, sendo que bloco A vai sediar a administração. Na parte térrea, o bloco B vai abrigar os 18 consultórios ambulatoriais. O bloco C vai abrigar o atendimento de emergência. As salas de exames radiológicos e laboratoriais também ficarão na parte de baixo.

No primeiro andar vão ficar os 40 apartamentos e as 38 enfermarias, que serão humanizadas, com apenas duas camas em cada quarto, totalizando 76 leitos. O banco de sangue e a sala de quimioterapia estão sendo erguidas no 2º andar, assim como a sala de esterilização e o centro cirúrgico, com 8 salas de cirurgia. No bloco ao lado, ficarão as UTIs, sendo que 10 são de leitos pós cirúrgicos. No centro cirúrgico está sendo construída ainda uma laje técnica específica para a realização da manutenção dos equipamentos.