Comunicação

13 de December de 2017 | 12:56

Câmara de Goiânia rejeita, pela segunda vez, projeto da Escola Sem Partido no município

A maioria dos vereadores presentes na Câmara Municipal de Goiânia, na manhã desta quarta-feira (13), votou pela rejeição do requerimento apresentado pelo vereador, Oséias Varão, autor do projeto Escola Sem Partido, em Goiânia. O parlamentar solicitou em plenário o desarquivamento do PL.

Diretores do SINTEGO fizeram pressão durante toda a manhã, ocupando a galeria da Casa de Leis e sensibilizando os parlamentares para que votassem contra o requerimento que desarquivada a proposta de implantar, nas escolas de Goiânia, a Lei da Mordaça.

Para a presidenta do SINTEGO, Bia de Lima, mais uma vitória importante diante do cenário conservador e retrógrado que estão querendo implantar na educação, em todo o Brasil.

“Este Projeto já havia sido rejeitado na Comissão de Constituição e Justiça e tem parecer contrário do STF. Querem amordaçar os professores, impedindo que tenhamos liberdade para ensinar, dentro da sala de aula. Felizmente, a exemplo de outros lugares no Brasil, os vereadores entenderam nossa preocupação e não aceitaram retroceder no ensino, em Goiânia”, pontuou.

Bia também agradeceu a articulação e empenho da vereadora Tatiana Lemos e demais parlamentares que votaram pela rejeição da proposta.

“É importante para o SINTEGO contar com a parceria da Câmara de Vereadores. A exemplo da vereadora Tatiana Lemos, diversos parlamentares se sensibilizaram com nosso pedido e rejeitaram essa matéria que tanto prejudica o ensino, dentro da sala de aula”, afirmou.

A vereadora Tatiana Lemos, relatora da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, que já havia dado parecer rejeitando a proposta, descreveu a matéria como um “atentado à educação”.

“Precisamos estar mobilizamos, não podemos aceitar que silencie os educadores. Este projeto é um verdadeiro atentado à educação e ao pensamento crítico”, destacou.

Também participaram da sessão, representantes do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (SIMPRO), do Fórum Estadual de Educação (FEE) e do Fórum Municipal de Educação (FME).




Imprimir