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20 de September de 2016 | 17:10

Candidatos assinam carta compromisso com Sintego

Adriana Accorsi

A deputada estadual Adriana Accorsi (PT), lembrou que seus pais – o professor Darci Accorsi e Lucide Sauthier Accorsi -,  participaram das lutas na construção do movimento sindical dos professores, a partir do antigo CPG (Centro dos Professores de Goiás), e quando estiveram no governo, durante a administração de Darci Accorsi (1993-1996), se pautaram pela defesa da Educação pública, gratuita e de qualidade.

Adriana criticou os candidatos que defendem as OS e a terceirização no ensino, na saúde e noutras áreas, ressaltando que “o candidato apoiado pelo Governo do Estado era contra as OS e depois do apoio do governador mudou de opinião. "Quero dizer que sou contra as OS e assino esta carta compromisso porque entendo que os trabalhadores em Educação não podem ter nenhum direito a menos”, frisa.

A candidata falou de suas propostas de levar CMEI´s às regiões que ainda não tem este benefício  e criticou o Governo do Estado pela criminalização dos movimentos sociais, reforçou o seu compromisso com o EJA, lembrando que quando foi delegada da Infância e Juventude foi palestrante em várias salas de EJA. “Vivemos um momento difícil no país e em Goiás, onde se prendem lideranças populares. Defendemos o respeito e o diálogo. Sendo eleita prefeita quero consultar o Sintego  e continuar conversando com os professores sobre os caminhos da Educação em nossa cidade”, finaliza.

Djalma Araújo

O vereador há cinco mandatos, Djalma Araújo (Rede) também criticou a privatização do ensino, se posicionando contra as OS na Educação e contra outros contratos terceirizados. Ele observa que o orçamento do município de Goiânia para 2017 prevê uma receita de R$ 5,7 bilhões, dos quais cerca de 200 milhões estão comprometidos com terceirizações que ocorrem na saúde, na limpeza urbana noutros serviços.  Ele defende auditoria nestes contratos, redução do número de comissionados e concurso público para suprir eventuais deficiências na administração.

Djalma propôs que o secretário de Educação seja escolhido por eleição direta entre os trabalhadores da educação em Goiânia e defendeu a implantação em Goiânia dos CEU´s (Centro de Educação Unificado), experiência que foi implantada na cidade de São Paulo. Djalma também criticou a retirada de direitos dos educadores e sinalizou com a volta da titularidade e progressões que foram retiradas durante decreto assinado pelo atual prefeito.

Flávio Sofiati

O professor Flávio Sofiati (PSOL) iniciou suas palavras saudando os professores e lembrando que “primeiramente Fora Temer e nenhum direito a menos”.  Professor de sociologia da UFG (Universidade Federal de Goiás) defendeu a escolha do próximo secretário de Educação através de uma lista tríplice a ser apresentada pelos trabalhadores em Educação. Ele denuncia que a administração de Goiânia é refém de grandes grupos econômicos que controlam o orçamento da cidade, e as OS são um exemplo desta distorção em repassar dinheiro público para os interesses do mercado.