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16 de March de 2021 | 15:35

Projeto que quer incluir aulas presenciais entre atividades essenciais é enviado à Câmara Municipal de Goiânia

Um Projeto de Lei que quer reconhecer a oferta de aulas presenciais nas escolas públicas e privadas, no âmbito da Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens Adultos (EJA), Ensino Técnico e Ensino superior entre as atividades essenciais na capital, foi encaminhado à Câmara Municipal de Goiânia. 

O SINTEGO vem a público relatar a disparidade de tal projeto, neste momento. Goiás vive o epicentro da pandemia, em que os hospitais estão lotados, pessoas estão morrendo e o próprio setor funerário está entrando em colapso. 

O informe epidemiológico de Goiânia divulgado ontem (15) mostrou que há 121.897 casos confirmados e 3.004 óbitos,na capital. A taxa de ocupação de leitos de UTI e enfermaria está em 98% e 97%, respectivamente. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as medidas de isolamento social são a melhor alternativa para conter a propagação do vírus. Assim, colocar profissionais, alunos/as, mães e pais em um ambiente de aglomeração (as salas de aula) é aumentar a circulação do vírus, na capital. 

Especialmente considerando os fatores agravantes, como o envelhecimento da categoria dos/as profissionais da Educação, as condições do transporte público do qual a  maioria desses/as trabalhadores/as faz uso e, principalmente, do comportamento dos/as alunos/as nas unidades escolares. 

Ressaltamos que o retorno só deve ocorrer quando os/as profissionais estiverem vacinados e a transmissão do vírus estiver sob controle, o que não é o caso em Goiânia, ou no Estado. 

Pedimos aos/as vereadores/as de Goiânia que mantenham prudência e digam não ao projeto. O retorno presencial deve ocorrer apenas com a garantia da vacina para todos/as, caso contrário, apenas representa um grande perigo a vida de toda comunidade escolar.

#SINTEGOnaluta