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20 de May de 2021 | 08:34

PL 4983 é aprovado em 2ª votação

Apesar de todos os esforços do SINTEGO, o PL 4983, que altera o Estatuto do Magistério e dispõe para a demanda por carga horária excedente (horas-extra e horas-atividade) ser suprida via contratação temporária, foi aprovado em 2ª votação pelos deputados estaduais na tarde de ontem (19). 

Votaram a favor do PL: Amauri Ribeiro (PAT), Bruno Peixoto (MDB), Cairo Salim (PROS), Charles Bento (PTRB), Chico KGL (DEM), Dr. Antõnio (DEM), Henrique César (PSC), Humberto Aidar (MDB), Iso Moreira (DEM), Jefferson Rodrigues (REP), Júlio Pina (PTRB), Lissauer Vieira (PSB), Rubens Marques (PROS), Thiago Albernaz (SDD), Tião Caroço (DEM), Vinicius Cirqueira (PROS) e Wilde Cambão (PSD).

Agora o sindicato cobra para que o valor pago na complementação respeite a carreira dos/as servidores/as, que é o mínimo, tendo em vista que o governo tem realizado este tipo de manobra para fugir da carreira. Não deixaremos de cobrar! 

"Assim, cada professor/a efetivo ou contato, quando obtiver um novo contrato terá sua formação respeitada.  O Estado faz economia às custas dos/as trabalhadores/as: acabou com a titularidade - na gestão Perillo -, no governo Caiado não respeitou o pagamento do Piso, portanto, houve um achatamento da carreira e agora com o fim das 60h, acaba com a possibilidade dos/as profissionais que estendiam sua jornada para sobreviver. Há um prejuízo enorme. E também há o prejuízo de quem tinha aposentado, devido os 14,25% do desconto previdenciário. Infelizmente não temos nada a comemorar", ressaltou Bia de Lima, presidenta do SINTEGO. 

Durante sua campanha para governador, Ronaldo Caiado, prometeu a volta da titularidade e a valorização dos/as profissionais da Educação, inclusive, afirmando durante reunião com o Fórum Goiano em Defesa dos Serviços e Servidores Públicos, do qual o SINTEGO faz parte. 

"O SINTEGO entende que o principal passo neste momento é buscar construir um concurso público, para que haja a recomposição do magistério público em Goiás. Vamos consultar a assessoria jurídica para ver o que é possível fazer para resguardar a jornada dos/as profissionais", concluiu Bia. 

O governador desvela mais uma atitude que destrói a carreira do magistério, afinal, desde o início de sua gestão, o governador só tem feito economias às custas dos/as trabalhadores/as que perderam o quinquênio, a licença-prêmio e a maioria continua com seus salários congelados há cerca de 3 anos. O SINTEGO continuará cobrando o cumprimento dos direitos da categoria e a valorização dos/as profissionais!

#SINTEGOnalutasempre