O cientista político, Pedro Célio Borges, lança hoje no Estádio Antonio Accioly 
às 18h30, um livro de contos, intitulado de: TEXTOS DE POUCA VALIA – gerados em momentos inférteis. O professor e pesquisador reuniu crônicas e memórias escritas em diferentes épocas, algumas publicadas antes, e agora requentadas, e outras inéditas. 

O destaque nesta seção recai na conjuntura política de então, já sob o Governo Bolsonaro. O tom de denúncia é claro, quando o autor deixa sua contrariedade aflorar com os cortes do poder federal nos orçamentos de Educação, Saúde, Cultura e Meio ambiente, para os anos de 2019 e 2020. Portanto, antes ainda da pandemia.

O leitor poderá observar que partes do livro se organizam em blocos independentes da narração a respeito da vida pessoal do autor, de seu vínculo com locais de Goiânia e com as lutas pela democracia.

A carreira na Educação, com 38 anos como docente da Universidade Federal de Goiás, e a militância política são apresentadas em detalhes que podem surpreender tanto pelos pitorescos revelados quanto pelos balanços de vida contidos. 

Ao final, uma visão dos dias atuais - ao menos até julho de 2021, quando a organização do volume é encerrada. Pandemia e o regime político dirigido pelo presidente Bolsonaro, que o autor denomina de Renebac (República Neopentecostal do Baixo Clero) centralizam as memórias contadas. 

O balanço é macabro, recheado pelos números da progressão das mortes pela covid-19. As perdas e os lutos no país atingem também o autor do livro, que perde parentes em primeiro grau, amigos, colegas de trabalho e vizinhos.

07 de October de 2022 | 08:48

O cientista político, Pedro Célio Borges, lança hoje no Estádio Antonio Accioly 
às 18h30, um livro de contos, intitulado de: TEXTOS DE POUCA VALIA – gerados em momentos inférteis. O professor e pesquisador reuniu crônicas e memórias escritas em diferentes épocas, algumas publicadas antes, e agora requentadas, e outras inéditas. 

O destaque nesta seção recai na conjuntura política de então, já sob o Governo Bolsonaro. O tom de denúncia é claro, quando o autor deixa sua contrariedade aflorar com os cortes do poder federal nos orçamentos de Educação, Saúde, Cultura e Meio ambiente, para os anos de 2019 e 2020. Portanto, antes ainda da pandemia.

O leitor poderá observar que partes do livro se organizam em blocos independentes da narração a respeito da vida pessoal do autor, de seu vínculo com locais de Goiânia e com as lutas pela democracia.

A carreira na Educação, com 38 anos como docente da Universidade Federal de Goiás, e a militância política são apresentadas em detalhes que podem surpreender tanto pelos pitorescos revelados quanto pelos balanços de vida contidos. 

Ao final, uma visão dos dias atuais - ao menos até julho de 2021, quando a organização do volume é encerrada. Pandemia e o regime político dirigido pelo presidente Bolsonaro, que o autor denomina de Renebac (República Neopentecostal do Baixo Clero) centralizam as memórias contadas. 

O balanço é macabro, recheado pelos números da progressão das mortes pela covid-19. As perdas e os lutos no país atingem também o autor do livro, que perde parentes em primeiro grau, amigos, colegas de trabalho e vizinhos.