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20 de January de 2016 | 17:54

Em debate na OAB, Sintego questiona legalidade das OSs

Questionamentos

A professora Miriam Fabian, da UFG, questionou o fato de a rede estadual de ensino passar para o controle de OSs quando já desfruta de qualidade atestada por pesquisas.  Na mesma linha de pensamento, o professor Marcos Torres, representante da UEG, esclareceu que não omitiria opinião em nome da universidade, porque o tema não foi debatido na instituição, mas ponderou: "É preocupante pensar no quanto a mudança do modelo de gestão pode impactar nosso sistema educacional".

Para o diretor da UBES, Gabriel Bernardes, a audiência pública foi muito importante para promoção de um efetivo diálogo entre todos os que serão diretamente afetados com a implantação das organizações sociais. “A OAB está fazendo o que o Governo deveria ter feito: chamar as entidades, os alunos, professores e pais para ouvir a opinião de cada um para, juntos, construirmos um projeto para melhorar a educação”, disse Gabriel. 

O presidente a OAB, Lúcio Flávio, explicou que a audiência pública serviria para embasar o posicionamento da entidade sobre a terceirização das escolas goianas para Organizações Sociais e informou que todos os posicionamentos, favoráveis e contrários, e os questionamento feitos pelos participantes serão analisados e respondidos e constarão na ata que será encaminhada às entidades que participaram do evento. O posicionamento da OAB deverá ser divulgada em fevereiro.