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26 de May de 2021 | 11:13

Em Goiânia: 600 contra a fome reúne representantes sindicais

Hoje (26) é um dia de mobilizações em todo o país, em defesa do auxílio emergencial de R$ 600 e contra a fome. Em Goiânia, o Ato foi realizado na Praça Cívica e reuniu representantes de entidades sindicais que compõe o Fórum Goiano em Defesa de Direitos, Democracia e Soberania, do qual o SINTEGO faz parte.

"O SINTEGO está aqui pelo auxílio emergencial de R$ 600, que é pouco, mas ajuda as famílias, contra a Reforma Administrativa, em defesa de uma Educação Pública de qualidade e por vacina para todos/as. Chega de irresponsabilidade do governo federal!" afirmou Napoleão Costa, secretário de imprensa e divulgação do sindicato. 

Para Ieda Leal, Tesoureira do SINTEGO, Secretária de Combate ao Racismo da CNTE, Coordenadora Nacional do MNU e Secretária de Comunicação da CUT/GO, a atividade é de extrema importância para mostrar a insatisfação da população brasileira com o governo Bolsonaro. "Essa atividade é relevante nacionalmente para registrar o quanto os/as brasileiros/as estão insatisfeitos com o governo federal, que só tem piorado as questões da Saúde, Educação, Segurança Pública e todos os setores que mais afetam a sociedade. O país tá mergulhado em uma má gestão, por isso pedir fora Bolsonaro significa resistir à essa gestão que não cuida de vidas", reiterou Ieda.

Os/as manifestantes expuseram bandeiras aos pés do Monumento às Três Raças e bradaram com palavras de ordem por "vacina no braço e comida no prato". 

A professora Karia Maria, presidenta do PT Goiás, demonstrou sua indignação pelo país ter voltado ao mapa da fome "exigimos vacina para todas as pessoas, exigimos comida no prato. É inadmissível que o Brasil volte para o mapa da fome". 

#600ContraFome pelo Brasil

Combater a fome e a pobreza no Brasil é o objetivo principal do ato #600ContraFome que a CUT, demais centrais, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares(Contag) e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizam hoje.

Dá para suportar a fome?  Para o movimento sindical a resposta é não e a ação tem que ser imediata. A começar pelo auxílio emergencial de, no mínimo, R$ 600.
 

A fome não espera. Quando ela dói no estômago, e na mesa não há nada para comer, vem o desespero. Esse é o sentimento de milhões de brasileiros que já estão na linha da pobreza. Hoje, no Brasil, já são 14,5 milhões de famílias nesta situação por causa do descaso do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) com a população mais pobre e mais impactada pela crise econômica aprofundada pela pandemia do novo coronavírus. 

 (CUT Brasil)

 

#SINTEGOnaluta