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12 de August de 2021 | 14:46

Nota do Sintego sobre a vacinação dos/as profissionais da Educação

Enquanto representante legal dos/as trabalhadores/as em Educação de Goiás, o Sintego luta em seus 32 anos de história por direitos e valorização da categoria. Desde o início da pandemia no Brasil uma pauta se somou às tantas outras: a luta pela vida. 

Buscamos garantir que os/as profissionais permanecessem em teletrabalho para resguardar suas vidas, ao mesmo tempo em que fomos às ruas contra um governo que nega a ciência, neste momento em que devemos ter máximo zelo com a vida. Isso significa que mesmo diante uma pandemia que mata muito – e matou mais pela ignorância do governo Bolsonaro – fomos às ruas pedir pela efetiva proteção contra a Covid-19, a vacina. 

As políticas públicas de imunização do Brasil tem sido referência mundial há décadas, sendo realizada pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), criado em 1973. Graças ao PNI e ao Sistema Único de Saúde (SUS) houve a extinção de doenças como poliomielite e varíola, e o controle do sarampo, hepatite, rubéola, entre outras.

É inaceitável que trabalhadores/as da Educação, que atuam no campo de ensino das diversas áreas dos saberes, inclusive das ciências, se recusem a tomar o imunizante. Ao se negar, o/a profissional não se nega apenas a um direito individual, mas a uma obrigação em defesa do interesse coletivo, ao passo em que deslegitima o seu próprio saber, enquanto trabalhador/a da Educação. 

Utilizar máscaras de proteção, cumprir o isolamento social, higienizar corretamente as mãos e tomar a vacina são medidas fundamentais para que todos/as possam se manter saudáveis e vivos. O Sintego continua cobrando a 2ª dose da vacina para toda a categoria e convoca aqueles/as que ainda não se vacinaram por negação à ciência, a cumprir seu papel enquanto educadores/as e cidadãos/as e se vacinarem.  

Não podemos deixar um pensamento mentiroso e negacionista matar mais pessoas. 

#Sintegonaluta