O Dia Nacional em Defesa do Serviço e do Servidor Público, celebrado em 28 de Outubro, começou com uma manifestação, às 9 horas, no Palácio das Esmeraldas, residência oficial do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM). Em pauta, a retirada da cobrança de 14,25% nos vencimentos dos/as aposentados/as, a título de contribuição previdenciária.

“Me aposentei com 64 anos, dos quais 35 eu passei em sala de aula. Esses 14,25% já cobrados têm de ser devolvidos. Ora, tá tirando do salário do servidor para pagar o servidor? Que história é essa?”, questiona Maria Cleuza Ribeiro, que veio de Águas Lindas de Goiás, distante 195 quilômetros de Goiânia, para dar o seu recado ao governador.

Maria Cleuza, assim como Ismene Fernandes da Silva, 51, professora efetiva da rede estadual de ensino há 21 anos, disseram estar cansadas de “tanta enganação”. “Queremos o Piso do Magistério e as diferenças salariais a que temos direito e não as esmolas que podem ser retiradas a qualquer momento”, declarou Ismene, referindo-se ao bônus anunciado por Caiado no Dia do Professor (15 de Outubro). Há três anos a categoria não tem a Data-base reajustada.

Abaixo-Assinado
Presidenta da Central Única dos Trabalhadores no Estado de Goiás (CUT-GO) e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima vai entregar ao governador e à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) – lá a manifestação será às 14 horas -, um abaixo-assinado com mais de 20 mil assinaturas coletadas em todo o Estado, reivindicando o fim da cobrança dos 14,25%.

“Tivemos uma vitória parcial. A cobrança começou em abril de 2020 para todos/as os/as trabalhadores/as aposentados/as. Agora o governador anunciou que o desconto será feito para quem ganha acima de R$ 3 mil. Nossa reivindicação é que respeite o teto das aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que é de R$ 6.433,57”, salientou Bia.

Serviço Público
Os atos em Defesa do Serviço e dos Servidores Públicos em Goiânia vão terminar às 16 horas, em frente à Agência Central dos Correios, localizada na Praça Cívica. Nessa ocasião estarão unidas todas as centrais sindicais, num ato convocado pelo Fórum Goiano em Defesa dos Direitos, da Democracia e da Soberania, que congrega mais de 60 entidades dos movimentos sindical e popular.

“Temos que centrar forças contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 34, que destrói os serviços públicos tão necessários à população, principalmente à parcela mais vulnerável. A unidade entre servidores federais, estaduais e municipais será fundamental para construção dessa vitória. Nós estamos avisando aos parlamentares: quem votar, não volta”, reforça Bia de Lima.

A presidenta da CUT-GO lembrou ainda que a escolha da Agência Central dos Correios para a realização do ato não foi aleatória. “Todas as privatizações resultam em demissões, precarização do trabalho, aumento de tarifas e queda na qualidade dos serviços prestados. Os Correios, a Petrobrás e demais empresas públicas são patrimônio do povo e não podemos permitir que sejam vendidas a preço de banana para deixar mais ricos quem já não sabe onde enfiar tanto dinheiro”, criticou.

Fonte: CUT-GO

28 de October de 2021 | 14:35

O Dia Nacional em Defesa do Serviço e do Servidor Público, celebrado em 28 de Outubro, começou com uma manifestação, às 9 horas, no Palácio das Esmeraldas, residência oficial do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM). Em pauta, a retirada da cobrança de 14,25% nos vencimentos dos/as aposentados/as, a título de contribuição previdenciária.

“Me aposentei com 64 anos, dos quais 35 eu passei em sala de aula. Esses 14,25% já cobrados têm de ser devolvidos. Ora, tá tirando do salário do servidor para pagar o servidor? Que história é essa?”, questiona Maria Cleuza Ribeiro, que veio de Águas Lindas de Goiás, distante 195 quilômetros de Goiânia, para dar o seu recado ao governador.

Maria Cleuza, assim como Ismene Fernandes da Silva, 51, professora efetiva da rede estadual de ensino há 21 anos, disseram estar cansadas de “tanta enganação”. “Queremos o Piso do Magistério e as diferenças salariais a que temos direito e não as esmolas que podem ser retiradas a qualquer momento”, declarou Ismene, referindo-se ao bônus anunciado por Caiado no Dia do Professor (15 de Outubro). Há três anos a categoria não tem a Data-base reajustada.

Abaixo-Assinado
Presidenta da Central Única dos Trabalhadores no Estado de Goiás (CUT-GO) e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima vai entregar ao governador e à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) – lá a manifestação será às 14 horas -, um abaixo-assinado com mais de 20 mil assinaturas coletadas em todo o Estado, reivindicando o fim da cobrança dos 14,25%.

“Tivemos uma vitória parcial. A cobrança começou em abril de 2020 para todos/as os/as trabalhadores/as aposentados/as. Agora o governador anunciou que o desconto será feito para quem ganha acima de R$ 3 mil. Nossa reivindicação é que respeite o teto das aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que é de R$ 6.433,57”, salientou Bia.

Serviço Público
Os atos em Defesa do Serviço e dos Servidores Públicos em Goiânia vão terminar às 16 horas, em frente à Agência Central dos Correios, localizada na Praça Cívica. Nessa ocasião estarão unidas todas as centrais sindicais, num ato convocado pelo Fórum Goiano em Defesa dos Direitos, da Democracia e da Soberania, que congrega mais de 60 entidades dos movimentos sindical e popular.

“Temos que centrar forças contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 34, que destrói os serviços públicos tão necessários à população, principalmente à parcela mais vulnerável. A unidade entre servidores federais, estaduais e municipais será fundamental para construção dessa vitória. Nós estamos avisando aos parlamentares: quem votar, não volta”, reforça Bia de Lima.

A presidenta da CUT-GO lembrou ainda que a escolha da Agência Central dos Correios para a realização do ato não foi aleatória. “Todas as privatizações resultam em demissões, precarização do trabalho, aumento de tarifas e queda na qualidade dos serviços prestados. Os Correios, a Petrobrás e demais empresas públicas são patrimônio do povo e não podemos permitir que sejam vendidas a preço de banana para deixar mais ricos quem já não sabe onde enfiar tanto dinheiro”, criticou.

Fonte: CUT-GO