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14 de July de 2022 | 09:14

“Cada um na sua cadeira”, reforça Ludmylla Morais em relação a militarização de unidades escolares

 

 

 

Professores/as e Administrativos/as dentro das unidades escolares e miliares nas ruas é o que o SINTEGO e a maioria dos/as brasileiros/as defendem. Enquanto o governo federal triplica o valor destinado à implementação de escolas cívico-militares, que correspondem a menos de 0,1% das escolas públicas do país, a maioria da população brasileira (72%) afirma que confia mais em professoras/es do que militares para atuar nas escolas.

 

Os dados foram revelados através da pesquisa Educação, Valores e Direitos, coordenada pelas organizações da sociedade civil Ação Educativa e Cenpec, com realização do Centro de Estudos em Opinião Pública (Cesop/Unicamp) e Instituto Datafolha, e recursos do Fundo Malala.

 

Os resultados da pesquisa endossam a fragilidade da tese defendida pelo governo de que investir em um modelo disciplinar de educação ajudaria a melhorar a qualidade de ensino. Para a população, a ausência de investimentos nas escolas públicas, os baixos salários e a desvalorização docente seriam os principais gargalos da educação – enquanto fatores como a falta de disciplina das(os) estudantes (10%) e qualidade das professoras(es) (6%), por exemplo, figuram entre os menos citados.

 

“Cada um na sua cadeira. Nossas unidades escolares já têm apresentando ótimos resultados, imaginem se o que é investido nessas escolas militarizadas, fossem de fato, investidos em nossos/as professores/as e administrativos/as. É preciso valorizar quem é concursado/a, quem de fato tem compromisso com a Educação desde o princípio”, afirma Ludmylla Morais.

 

Em Goiás, seguimos acompanhando os casos onde unidades escolares estão em processo de transição. Um deles é o caso da unidade do Setor Palmito, onde o caso foi levado a SEDUC que está estudando toda a situação que envolve e os impactos a comunidade escolar da região. Assim que tivermos novidades, divulgaremos.

 

SINTEGO na luta sempre!

 

Fonte: CNTE e Pesquisa Educação, Valores e Direitos.

 

#SintegoNaLutaSempre