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15 de September de 2023 | 18:15

NOTA DE REPÚDIO

 

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás, vem por meio desta nota pública, repudiar veementemente a violência política de gênero que a presidenta deste sindicato e Deputada Estadual Bia de Lima, sofreu na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, por parte do Deputado Amauri Ribeiro.

Uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás é algo que muitos/as almejam, poucos conseguem e menos ainda são aqueles de fato horam a importância e o voto de toda a população que lá os/a elegeram. Em 2023, a presidenta do SINTEGO, professora Bia de Lima, com o apoio de eleitores/as de 234 municípios, conquistou esta vaga, sendo a 2ª mais votada do Partido dos trabalhadores.

Foi eleita com a incumbência de representar não só os/as trabalhadores/as em Educação da rede estadual e municipais, mas também o funcionalismo público de todo o Estado de Goiás, as mulheres e todas as minorias.  Bia de Lima vem travando grandes lutas, o que se já era esperado e ela nunca se recusou a dar voz, a ser a voz que luta para garantia de direitos e na luta contra todo tipo de violências, mas a violência política de gênero que ela vem sofrendo é algo inaceitável e tem acontecido frequentemente.

Assim como já aconteceu em outras oportunidades, infelizmente, o machismo e a violência política de gênero atingem mulheres que ocupam os espaços de poder em todos os cantos do mundo e em Goiás, mais ainda.

A forte e fundamentada atuação de Bia de Lima na Alego, gerou incômodo entre alguns deputados e um deles extrapolou de todas as formas, a civilidade  que o mandato de deputado ou deputada exige que é o respeito para saber atuar defendendo ideias, sem desmerecer o outro, fato que o Deputado Amauri Ribeiro não tem.  

Assim, o SINTEGO, como entidade que representa a maior categoria do funcionalismo público de Goiás que é a Educação, majoritariamente feminina, que tem como dirigente máximo uma mulher, mãe, professora,  forjada no movimento estudantil e sindical, como é Bia de Lima, repudia veementemente a atitude desrespeitosa, agressiva, machista, misógino e sexista.

 Os episódios de violência política do referido deputado não acontecem apenas com Bia de Lima, mas também com a Deputada Rosângela Rezende, titular da Procuradoria da Mulher da Alego, e também a época da Deputada Lêda Borges.  Apenas nesta semana, dois episódios lamentáveis aconteceram.

Por isso, por todas as mulheres e trabalhadores/as em Educação que não pactuam com atitudes machistas, violentas, vergonhosas, como as do Deputado Estadual Amauri Ribeiro prejudica toda a imagem da Alego. O SINTEGO pede punição exemplar da Comissão de Ética da Assembleia Legislativa, bem como da Procuradoria da Mulher.

Sindicato dos Trabalhadores em Educação